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Eixo 4: Moradia, território e meio ambiente

Ênfases:
  • direito à moradia digna para todos: acesso à água canalizada, esgotamento sanitário, energia, material de construção adequado, entre outros;
  • acesso à terra e regularização fundiária, com ênfase nas questões indígena e quilombola, população rural, ocupações urbanas e rurais e áreas de risco;
  • moradia primeiro para população em situação de rua;
  • acesso à água de qualidade e com tarifa justa, em especial para a população rural, os povos indígenas, os povos e as comunidades tradicionais;
  • racismo ambiental e resiliência climática: impactos socioambientais da exploração econômica de recursos naturais sobre a população pobre e os atingidos por grandes obras e empreendimentos, mineração, usinas hidrelétricas, atividade industrial, enchentes, deslocamentos forçados, secas e outros desastres ambientais;
  • vilas e favelas: direito e dignidade nas periferias.

  • Quais elementos devem compor uma política pública voltada para a garantia do direito à moradia digna, considerando as desigualdades sociais e territoriais do Estado?
  • Como formular objetivos que integrem moradia, infraestrutura básica (água, esgoto, resíduos sólidos, energia) e qualidade ambiental de forma coordenada?
  • Quais critérios devem orientar a alocação de recursos públicos para priorizar os territórios periféricos, ocupações urbanas, áreas de risco e assentamentos rurais sem acesso a serviços básicos?
  • A partir de quais diretrizes pode ser pensada e estruturada uma política de moradia primeiro para população em situação de rua no Estado?
  • Como o Estado e os municípios podem se articular para propor e executar ações de melhoria das condições de moradia e de saneamento básico que cheguem de fato a quem mais precisa?
  • Como impulsionar a regularização fundiária urbana no Estado com base em princípios de justiça social e direito à cidade?
  • Quais critérios podem ser propostos para orientar as ações de acesso à terra e regularização fundiária, com ênfase nos povos quilombolas, povos indígenas, população rural, residentes de ocupações urbanas e rurais e de áreas de risco?
  • Que diretrizes devem orientar a elaboração de políticas públicas de acesso à água de qualidade, com tarifa justa, para populações rurais, indígenas e quilombolas?
  • Como o conceito de racismo ambiental pode orientar a formulação de políticas de erradicação da miséria mais justas para comunidades afetadas por grandes obras, mineração ou degradação ambiental?
  • Que diretrizes devem ser propostas para que as políticas públicas de moradia digna, regulação fundiária e meio ambiente contribuam para a redução da pobreza e das desigualdades regionais?

Contribuições do tema: Eixo 4: Moradia, território e meio ambiente

Mostrando de 1 a 10 de 13 contribuições

Data Contribuições Positivas Negativas
11 set. 2025 13:24
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para que políticas de moradia digna, regularização fundiária e meio ambiente se articulem com a redução da pobreza e das desigualdades regionais, é necessário estabelecer diretrizes integradas que combinem justiça social, sustentabilidade e planejamento territorial. Diretrizes para moradia digna, como prioridade às famílias em situação de vulnerabilidade extrema; integração com infraestrutura básica; planejamento territorial equitativo e participação social e controle comunitário. Fóruns, conselhos e consultas públicas para definir prioridades e acompanhar a execução das políticas. Diretrizes para regulação fundiária como segurança jurídica da posse; regularização integrada a políticas de infraestrutura; associar regularização fundiária à expansão de água, esgoto, energia e transporte, garantindo inclusão plena; critérios de priorização territorial e instrumentos de formalização acessíveis. Diretrizes para meio ambiente como sustentabilidade ambiental e redução de riscos; integração com políticas habitacionais e promoção de desenvolvimento local sustentável. Diretrizes transversais de integração, como planejamento territorial integrado; monitoramento e avaliação com indicadores sociais e ambientais; financiamento previsível e integrado e participação comunitária contínua.

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11 set. 2025 13:17
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Uma política de “Moradia Primeiro” para pessoas em situação de rua deve ser estruturada com base em diretrizes que garantam direitos, dignidade e integração social, priorizando moradia estável como ponto de partida e não como etapa final de outros programas. É preciso estabelecer princípios orientadores; diretrizes de planejamento e implementação; critérios de priorização; monitoramento e avaliação e sustentabilidade e financiamento. Ou seja, uma política de “Moradia Primeiro” deve ser estruturada com base em habitação como direito, abordagem centrada na pessoa, integração com serviços de apoio, prioridade a grupos vulneráveis, participação social e monitoramento contínuo, garantindo moradia estável como porta de entrada para inclusão social e dignidade.

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11 set. 2025 13:11
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para garantir equidade na alocação de recursos públicos, especialmente para territórios periféricos, ocupações urbanas, áreas de risco e assentamentos rurais, é essencial definir critérios objetivos, transparentes e baseados em evidências. Critérios socioeconômicos como renda e pobreza extrema, vulnerabilidade multidimensional e Desigualdade territorial. Critérios territoriais e ambientais como áreas de risco e ocupações irregulares; assentamentos rurais sem acesso a serviços básicos e conectividade e integração urbana. Critérios de equidade e grupos prioritários como grupos historicamente marginalizados; população em situação de vulnerabilidade social combinada; critério de dispersão e concentração. Critérios operacionais e de impacto como potencial de impacto social; custo-efetividade; sinergia com outros programas e capacidade de execução. Mecanismos para operacionalizar critérios como mapeamento territorial e diagnóstico social atualizado (uso de SIG e bases do CadÚnico); pontuação objetiva de priorização baseada em múltiplos critérios: pobreza, vulnerabilidade, risco, isolamento e impacto; comitê intersecretarial de alocação para validar decisões e evitar sobreposição e transparência e devolutiva. Dessa forma, a alocação de recursos para territórios periféricos, ocupações urbanas, áreas de risco e assentamentos rurais deve ser orientada por pobreza extrema, vulnerabilidade multidimensional, risco ambiental, exclusão territorial, grupos prioritários, impacto social e capacidade de execução, usando critérios objetivos, dados atualizados e processos transparentes para promover equidade e eficiência.

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11 set. 2025 13:03
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para formular objetivos integrados que combinem moradia, infraestrutura básica e qualidade ambiental, é essencial pensar em termos de resultados sociais, urbanos e ambientais interdependentes, evitando planos fragmentados, definindo os princípios e estruturação para os objetivos integrados e estratégias para integração prática.

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11 set. 2025 12:58
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Uma política pública para garantir o direito à moradia digna precisa ir além da simples entrega de casas, incorporando dimensões sociais, territoriais, econômicas e participativas, especialmente em um Estado com grandes desigualdades. Para isso faz-se necessário diagnóstico e planejamento territorial; acesso e inclusão social; diversidade de instrumentos e soluções habitacionais; integração com políticas complementares; monitoramento, avaliação e transparência e sustentabilidade e financiamento. Além disso, uma política de moradia digna deve sempre contar com participação ativa da sociedade, para reduzir desigualdades sociais e territoriais.

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09 set. 2025 19:04
Por Paulo Henrique de Souza Gonçalves | Ibirité/MG

A Região Metropolitana de Belo Horizonte concentra mais de 6 milhões de habitantes, distribuídos em 34 municípios, com forte desigualdade territorial e social. A maior parte da população trabalhadora e estudantil vive nas cidades periféricas, mas depende da capital para acesso a empregos, universidades, hospitais e serviços públicos especializados. Hoje, o transporte coletivo é caro, precário e lento, com trajetos que chegam a ultrapassar 3 horas por dia. Isso significa menos tempo com a família, mais gastos com passagem e menos acesso real a direitos básicos. Essa condição reforça a pobreza urbana, limita a mobilidade social e aprofunda a exclusão das populações periféricas. A implantação e expansão de um trem metropolitano deve ser tratada como política pública estruturante, integrada à agenda de moradia, território e meio ambiente. O trem pode: Reduzir desigualdades territoriais, conectando periferias e municípios distantes ao núcleo da capital; Garantir acesso a direitos básicos, ao facilitar o deslocamento até hospitais, escolas técnicas e universidades; Diminuir o custo de vida das famílias pobres, com tarifa acessível e redução de gastos com transporte rodoviário; Melhorar a qualidade ambiental, ao reduzir congestionamentos, emissão de gases e acidentes rodoviários; Fortalecer a política habitacional, pois a expansão do trem pode orientar projetos de moradia digna ao longo do eixo ferroviário, evitando ocupações em áreas de risco e garantindo acesso a saneamento e infraestrutura. Assim, o trem metropolitano de Belo Horizonte não é apenas um meio de transporte, mas uma ferramenta de justiça social, redução da pobreza e desenvolvimento sustentável. Ele responde diretamente às questões de como estruturar políticas integradas de moradia, mobilidade, meio ambiente e inclusão, respeitando o direito à cidade para toda a população da RMBH.

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09 set. 2025 19:03
Por Paulo Henrique de Souza Gonçalves | Ibirité/MG

A implantação e ampliação do trem metropolitano de Belo Horizonte deve ser tratada como prioridade estratégica para o enfrentamento da pobreza estrutural na Região Metropolitana. Um transporte de massa eficiente, seguro e acessível conecta diretamente os trabalhadores e estudantes às oportunidades de emprego, educação e saúde, reduzindo barreiras históricas de deslocamento e exclusão social. Além disso, o trem diminui a dependência do transporte rodoviário, reduzindo custos com passagens e tempo de deslocamento diário, o que impacta positivamente a renda disponível das famílias mais pobres. O modal ferroviário também contribui para a sustentabilidade ambiental, ao diminuir a poluição e os engarrafamentos, favorecendo a qualidade de vida da população urbana. A priorização do trem metropolitano deve ser acompanhada por políticas integradas de habitação, planejamento urbano e inclusão social, garantindo que populações periféricas, comunidades tradicionais, juventudes e trabalhadores informais sejam diretamente beneficiados. Dessa forma, o investimento em mobilidade ferroviária se transforma em um instrumento de justiça social, capaz de reduzir desigualdades e criar condições reais para a superação da miséria.

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09 set. 2025 18:44
Por Ricardo Augusto Custodio Souza | Nova Lima/MG

Pelo fim das moradias precárias à beira de vias de alta velocidade, cadastrando moradores de áreas inseguras e precárias para novas habitações populares decentes

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09 set. 2025 15:54
Por Elias Haddad Filho | Não represento entidade alguma | Confins/MG

A ALMG deve pressionar o Governo do Estado a assumir papel de coordenação e implementação de um projeto de SANEAMENTO RURAL para Minas Gerais. Já encaminhei a cada gabinete de deputado estadual no mes de agosto cópia de um estudo que fiz sobre o tema e traz uma das possíveis soluções para a questão.

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09 set. 2025 15:00
Por Eduardo Evangelista Ferreira | Ouro Preto/MG

Integrar moradia digna a projetos ambientais, reconhecendo os territórios quilombolas e rurais como fundamentais para a preservação hídrica e para o turismo comunitário.

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