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Eixo 2: Trabalho digno e educação

Ênfases:
  • capacitação profissional e acesso ao mercado de trabalho;
  • políticas e programas de empregabilidade, principalmente para pessoas negras, mulheres, jovens e pessoas com deficiência;
  • informalidade e pobreza: ações de orientação e proteção dos trabalhadores informais para acesso a direitos;
  • inclusão produtiva e geração de renda: economia popular solidária, empreendedorismo, cooperativismo, associativismo e acesso ao microcrédito pelos trabalhadores autônomos e microempreendedores;
  • apoio e proteção às pessoas catadoras de materiais recicláveis;
  • acesso e permanência no ensino médio, na educação profissional, na educação superior e na educação de jovens e adultos – EJA;
  • promoção da educação escolar quilombola e de estratégias de educação antirracista;
  • acesso à educação infantil em creches;
  • articulação entre a política de trabalho e as políticas de proteção social;
  • combate ao trabalho em condições análogas às de escravo.

  • Como as políticas de qualificação profissional podem ser aperfeiçoadas para alcançar as pessoas com maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho, de modo a potencializar suas chances de inclusão?
  • Quais as estratégias necessárias para garantir que mulheres, mães e chefes de família consigam continuar seus estudos e aumentar suas chances de inclusão no mercado de trabalho?
  • Que medidas poderiam contribuir para a inclusão escolar e no mercado de trabalho dos jovens que não estudam e não trabalham?
  • Como fortalecer as estratégias de geração de trabalho e renda por meio da economia solidária?
  • Que medidas podem ser adotadas ou potencializadas para possibilitar o acesso e a permanência de públicos vulneráveis no ensino médio, na educação profissional, no ensino superior e no EJA?
  • Como promover estratégias de educação antirracista, que são essenciais para mitigar os impactos do racismo desde a primeira infância?
  • Que estratégias podem ser adotadas pelo Estado para contribuir para o fim da submissão de trabalhadores a condições análogas às de escravo?
  • Qual é a importância da articulação entre a política de trabalho e as políticas de proteção social? O que é necessário para fortalecer essa articulação?
  • De que forma as políticas públicas podem enfrentar, de maneira articulada, as desigualdades educacionais geradas pela interseção entre pobreza, raça e território?
  • A educação profissional ofertada pelo Estado está realmente conectada às necessidades e expectativas das populações mais vulneráveis?
  • Programas como o Ensino Médio em Tempo Integral contribuem para a inserção de jovens em situação de vulnerabilidade no mundo do trabalho ou os afastam de oportunidades imediatas de renda?
  • Que tipo de investimento o Estado precisa priorizar para que a educação cumpra seu papel estruturante na superação da miséria?

Contribuições do tema: Eixo 2: Trabalho digno e educação

Mostrando de 1 a 10 de 10 contribuições

Data Contribuições Positivas Negativas
11 set. 2025 13:53
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

A articulação entre a política de trabalho e as políticas de proteção social é essencial para promover inclusão produtiva, segurança econômica e redução da pobreza, garantindo que os cidadãos não apenas tenham acesso ao trabalho, mas também à proteção contra riscos sociais e econômicos. A articulação entre política de trabalho e proteção social é vital para criar inclusão econômica e social sustentável, reduzir vulnerabilidades e fortalecer oportunidades para grupos prioritários. Para isso, são necessários planejamento integrado, diagnóstico baseado em dados, programas combinados, monitoramento efetivo, capacitação profissional e participação social.

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11 set. 2025 13:51
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Fortalecer estratégias de geração de trabalho e renda por meio da economia solidária exige abordagem integrada, combinando apoio técnico, financiamento, articulação de mercados e inclusão social. A economia solidária é especialmente relevante para populações em vulnerabilidade, pois promove trabalho digno, cooperação e autonomia. Exige apoio à organização e governança, financiamento acessível, capacitação, acesso a mercados, acompanhamento técnico e inclusão social, integrando desenvolvimento econômico, equidade social e fortalecimento territorial.

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11 set. 2025 13:47
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para incluir jovens que não estudam e não trabalham (os chamados NEETs), é preciso combinar educação, qualificação, acompanhamento social e oportunidades de inserção produtiva, de forma articulada e territorialmente adaptada. Exige programas educativos flexíveis, capacitação profissional prática, acompanhamento psicossocial, apoio socioeconômico, integração intersetorial e monitoramento contínuo, garantindo oportunidades reais de estudo, trabalho e participação social, reduzindo vulnerabilidades e promovendo autonomia.

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11 set. 2025 13:44
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Garantir que mulheres, mães e chefes de família continuem estudando e ampliem suas chances de inclusão no mercado de trabalho exige uma abordagem integrada, que combine flexibilidade educacional, apoio social, capacitação profissional e políticas de proteção à maternidade e família. A Flexibilização do acesso à educação com horários adaptados; modalidades híbridas ou a distância e reconhecimento de aprendizagens anteriores. O apoio socioeconômico com auxílios financeiros; creches e serviços de cuidado infantil e suporte psicossocial. A capacitação profissional e inserção no trabalho com integração com programas de qualificação profissional; parcerias com empresas e cooperativas e incentivo à economia solidária. As políticas de proteção e igualdade de gênero com licenças e flexibilização de jornada; combate a discriminação e assédio e programas de mentorias e redes de apoio. O monitoramento e avaliação com indicadores de permanência e conclusão; inserção no mercado de trabalho e feedback contínuo. Assim sendo penso que garantir continuidade nos estudos e inclusão no mercado para mulheres, mães e chefes de família exige educação flexível, apoio socioeconômico, capacitação profissional adaptada, proteção legal e de gênero, redes de apoio e monitoramento contínuo, criando condições para que a educação e o trabalho se tornem ferramentas de autonomia e redução da pobreza.

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11 set. 2025 13:30
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para que as políticas de qualificação profissional realmente alcancem pessoas com maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho, como mulheres em situação de vulnerabilidade, jovens, pessoas com deficiência, população negra e LGBTQIAPN+ é necessário combinar acesso, relevância, apoio e acompanhamento, evitando que os cursos sejam apenas formais, mas sem efetividade social, como critérios de acesso e inclusão; relevância do conteúdo e mercado; apoio integral ao participante (inclusive o emprego apoiado); monitoramento e avaliação e diretrizes transversais.

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09 set. 2025 14:59
Por Eduardo Evangelista Ferreira | Ouro Preto/MG

Reconhecer o afroturismo como setor estratégico de desenvolvimento, capaz de gerar trabalho digno aliado à educação patrimonial.

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09 set. 2025 14:59
Por Eduardo Evangelista Ferreira | Ouro Preto/MG

Ampliar programas de capacitação em gestão de pequenos negócios, guias turísticos, artesanato e gastronomia afrodescendente, garantindo acesso a microcrédito e cooperativismo.

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09 set. 2025 14:58
Por Eduardo Evangelista Ferreira | Ouro Preto/MG

Criar políticas de formação técnica em turismo comunitário, cultura e economia criativa, com prioridade para jovens de comunidades quilombolas, periferias urbanas e povos tradicionais.

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09 set. 2025 12:38
Por Suellen do Pilar Figueredo | Nova Lima/MG

A construção de uma sociedade mais justa passa pelo fortalecimento do acesso universal à educação e pela garantia de condições dignas de trabalho, conciliando vida profissional, familiar e comunitária. Diretrizes propostas: 1. Educação inclusiva e acessível Implementar no Brasil o modelo de “Universidade para Todos”, inspirado em experiências internacionais como Chile (Gratuidad) e Argentina (universidades públicas gratuitas e interiorizadas), que ampliaram significativamente o acesso de jovens de baixa renda ao ensino superior e reduziram desigualdades. Ampliar o número de creches públicas em tempo integral e em horários alternativos (contraturno e noturno), assegurando que mães e pais trabalhadores tenham onde deixar seus filhos em segurança, favorecendo a permanência no emprego e a redução da evasão escolar de mulheres. 2. Trabalho digno e conciliado à vida familiar Regulamentar a jornada de trabalho em escalas mais humanas, como 6x2, garantindo obrigatoriamente dois finais de semana de folga por mês, o que fortalece vínculos familiares e comunitários, reduz adoecimento e melhora a produtividade. 3. Inserção de jovens no mercado de trabalho Desenvolver programas estaduais de incentivo às empresas para adesão ao Jovem Aprendiz e ao Menor Aprendiz, substituindo parte das multas trabalhistas decorrentes de mão de obra irregular pela obrigação de contratação e capacitação de jovens. Estabelecer metas de contratação de aprendizes para grandes e médias empresas, com acompanhamento do Ministério Público do Trabalho e fiscalização estadual. Síntese: Propomos uma política integrada que assegure educação de qualidade em todos os níveis, condições de trabalho dignas e inclusão produtiva de jovens, garantindo desenvolvimento social e econômico sustentável. ¿ Exemplos de referência para dar mais força à proposta: Argentina: universidades públicas gratuitas e em expansão, com impacto na mobilidade social. Chile: política de gratuidad (isenção de mensalidade) para estudantes de baixa renda em universidades. Brasil: programas como o Prouni e o Fies já foram passos importantes, mas ainda não garantem acesso universal — por isso a necessidade de avançar.

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09 set. 2025 10:10
Por Glaucia Jaci de Souza | Belo Horizonte/MG

Fortalecimento do empreendedorismo feminino, com foco nas mulheres residentes nas comunidades periféricas.

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