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Eixo 5: Controle social e governança do Fundo de Erradicação da Miséria

Ênfases:
  • fortalecimento da participação e do controle social na coordenação do FEM;
  • estratégias de governança do FEM: transparência, capacidade de resposta da gestão, integridade, melhoria regulatória, prestação de contas e responsabilidade (accountability);
  • monitoramento e avaliação do Plano Mineiro de Combate à Miséria.

  • Quais mecanismos podem ser utilizados para assegurar que a seleção de ações e programas financiados pelo FEM tenham foco nas famílias em situação de pobreza extrema?
  • Como assegurar que a destinação de recursos do FEM considere de forma integrada a promoção de trabalho e renda, o acesso à alimentação adequada, o acesso à moradia e aos serviços básicos de saúde, de educação e de assistência social?
  • Como a destinação de recursos do FEM pode ser guiada por critérios de prioridade na aplicação dos recursos alinhados com indicadores objetivos de pobreza e desigualdade territorial e com dados atualizados e diagnósticos sociais territoriais?
  • De que forma pode ser aprimorada a elaboração do orçamento do FEM, possibilitando maior participação e transparência para o acompanhamento físico e financeiro das ações financiadas por ele?
  • Como o orçamento público do FEM pode ser estruturado para garantir financiamento estável e suficiente para políticas inovadoras voltadas para a superação da pobreza pelos grupos formados por mulheres, crianças, pessoas com deficiência, população LGBTQIAPN+, povos tradicionais e outros grupos vulneráveis?
  • Como monitorar a execução do Plano Mineiro de Combate à Miséria e do FEM, e como avaliar se as ações financiadas por ele estão gerando resultados concretos para a redução da miséria no Estado?
  • Quais são os entraves atuais à participação efetiva da sociedade civil na coordenação e no monitoramento do FEM?
  • Como ampliar os canais de escuta social e garantir que as decisões do FEM reflitam as demandas das populações mais afetadas pela pobreza extrema?
  • Como a Assembleia Legislativa pode fiscalizar a gestão do Fundo? Qual o papel da Assembleia Legislativa no fortalecimento do controle social e da transparência na gestão do fundo?
  • Quais instrumentos de planejamento do Estado têm interseções ou sobreposições com o Plano Mineiro de Combate à Miséria? Como evitar sobreposição ou fragmentação de ações?
  • De que maneira os princípios de governança pública (como integridade, capacidade de resposta, transparência e accountability) podem ser incorporados de forma prática na gestão do FEM?
  • Quais mecanismos regulatórios e operacionais ainda precisam ser estruturados para garantir uma governança mais efetiva do FEM?
  • Quais normas ou mecanismos podem ser estabelecidos para desenvolver, na administração pública, uma cultura de prestação de contas à sociedade quanto ao uso do FEM e aos seus resultados?
  • De que forma a governança do FEM pode garantir decisões mais técnicas e focadas no interesse público de erradicação da miséria?

Contribuições do tema: Eixo 5: Controle social e governança do Fundo de Erradicação da Miséria

Mostrando de 1 a 10 de 20 contribuições

Data Contribuições Positivas Negativas
15 set. 2025 07:59
Por Macielle Cristina Botelho Vital | Teófilo Otôni/MG

Creio que um dos maiores desafios é a manutenção da participação da sociedade civil no controle social, logo, este deve ser prioridade. O que fazer para instigar e manter o interesse público nos espaços que lhe pertence? Ninguém se envolve com o que não tem conhecimento, acredito que popularizar a temática, utilizando de meios que a sociedade possa ter contato direto e iniciativa de participação, como por exemplo ir até onde está o público alvo, este contato é muito mais eficaz. Planejar ações pontuais de alcance ao grupo em evidência, usar diversos meios de comunicação focado.

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11 set. 2025 12:48
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para que o FEM funcione de forma eficiente, suas decisões precisam ser técnicas, baseadas em evidências e alinhadas ao interesse público, não apenas orientadas por critérios políticos ou de conveniência. A governança do fundo pode garantir isso por meio de mecanismos de estruturação, monitoramento, transparência e participação social qualificada. Entendemos que a governança do FEM garante decisões técnicas e voltadas ao interesse público ao combinar estruturação intersecretarial e consultiva, critérios e metodologias objetivas de seleção, uso de dados, diagnósticos e avaliações de impacto, transparência e auditorias independentes, participação social qualificada e capacitada. Essa combinação cria decisões baseadas em evidências, eficientes e alinhadas ao objetivo central do FEM: erradicar a pobreza extrema.

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11 set. 2025 12:37
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para que o FEM seja efetivo, é essencial criar uma cultura institucional de prestação de contas, ou seja, que a administração pública não apenas execute recursos, mas informe, justifique e responda à sociedade sobre o uso do fundo e os resultados alcançados. Isso exige normas formais e mecanismos operacionais, como Lei ou regulamento de prestação de contas do FEM; normas de auditoria externa e interna; política de transparência ativa; regulamento de controle social; painel digital de acompanhamento do FEM; relatórios periódicos simplificados e detalhados; metodologias de feedback contínuo; capacitação contínua de gestores e conselheiros e indicadores de accountability e resultados. Pensar num cultura de prestação de contas ao FEM exige normas claras, auditorias independentes, transparência ativa, participação da sociedade civil, indicadores de resultados e feedback contínuo, incorporados ao cotidiano da administração pública. A combinação de regras formais + mecanismos operacionais + engajamento social cria responsabilidade institucional real.

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11 set. 2025 11:20
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para que o FEM funcione com governança sólida e efetiva, ainda é necessário estruturar mecanismos regulatórios e operacionais que garantam planejamento estratégico, execução eficiente, monitoramento e participação social, como Lei específica do FEM. Como mecanismos regulatórios podemos pensar em regulamento operacional detalhado; critérios de elegibilidade e prioridade; mecanismos de auditoria e fiscalização obrigatória; política de transparência e dados abertos; normas de controle social. Como mecanismos operacionais podemos pensar em comitê intersecretarial de gestão; painel digital unificado; sistema de planejamento integrado; metodologias participativas; indicadores padronizados de desempenho; capacitação de gestores e conselheiros e mecanismos de feedback e ajustes programáticos. Além de ser necessário a integração entre regulatório e operacional.

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11 set. 2025 11:13
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Os princípios de governança pública são essenciais para que o FEM funcione de forma eficiente, transparente e responsiva às necessidades da população em extrema pobreza, como a integridade, a capacidade de resposta, a transparência, a responsabilização e instrumentos integrados de governança.

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11 set. 2025 11:08
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Acredito que o PMCM não existe isoladamente. Ele se articula com outros instrumentos de planejamento estadual e municipal, e há risco de sobreposição ou fragmentação se não houver coordenação intersetorial. Alguns instrumentos de planejamento com interseção potencial: PPA, LOA; Plano Estadual de Assistência Social; Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional; Plano Estadual de Habitação; Planos setoriais de Saúde, Educação, Trabalho e Inclusão Produtiva, bem como Planos Municipais de Desenvolvimento Social. Para que isso não aconteça é preciso pensar em estratégias para evitar sobreposição ou fragmentação, como a articulação intersetorial permanente; diagnóstico socioterritorial integrado; planejamento por eixos e metas compartilhadas; sistema único de monitoramento; participação de conselhos e controle social e revisão periódica e ajuste de planos.

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11 set. 2025 10:59
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

A ALMG tem papel estratégico na fiscalização do FEM porque ela reúne as funções de controle político, orçamentário e de representação popular. Podemos pensar em sua atuação em dois planos: fiscalização da gestão e fortalecimento do controle social. Na fiscalização da gestão do FEM, a assembleia pode apreciar e aprovar o orçamento anual do FEM; convocar secretários de Estado e gestores do FEM para prestar contas em comissões temáticas e audiências públicas; solicitar informações oficiais; acompanhar a execução orçamentária em tempo real; fiscalizar a legalidade e regularidade dos repasses do FEM e acionar o Tribunal de Contas para auditorias específicas. No fortalecimento do controle social a assembleia pode pode ser indutora de maior participação social; realizar audiências públicas regionais sobre a aplicação do FEM; criar uma Comissão Especial ou Frente Parlamentar para acompanhar de forma permanente o FEM; promover transparência ativa; atuar como ponte entre sociedade civil e governo; apoiar capacitação de conselheiros e organizações sociais e instituir relatórios de devolutiva. Assim, a ALMG tem duplo papel, fiscalizador, democrático e pedagógico. Não devendo apenas vigiar a execução do FEM, mas também construir pontes entre a gestão pública e a sociedade civil, garantindo que o fundo cumpra sua função social de erradicação da miséria.

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11 set. 2025 10:50
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Para que o FEM seja efetivo, ele precisa escutar quem vive a pobreza extrema e traduzir essa escuta em decisão orçamentária e programática. Isso exige ir além da participação formal e criar múltiplos canais de escuta social, com acessibilidade, capilaridade territorial e poder real de influência, como diversificação dos canais de escuta; garantia de acessibilidade e inclusão; integração da escuta social na tomada de decisão; transparência e retorno às comunidades e fortalecimento do controle social. Ou seja, ampliar os canais de escuta social no FEM exige descentralizar, diversificar, incluir e institucionalizar a participação, assegurando que as demandas das populações em pobreza extrema não sejam apenas ouvidas, mas convertidas em prioridades orçamentárias com mecanismos de devolutiva e transparência.

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11 set. 2025 10:45
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

A participação da sociedade civil é um dos pontos mais frágeis na gestão de fundos como o FEM. Podemos pensar em alguns entraves como institucionais, políticos, técnicos e socioculturais. Ou seja, os principais entraves à participação da sociedade civil no FEM decorrem da falta de institucionalização, transparência, acessibilidade e poder real de decisão. Além disso, persistem desigualdades de representação e lacunas técnicas que limitam a capacidade de monitoramento social.

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11 set. 2025 10:41
Por Juanita Pimente | Feapaes MG | Belo Horizonte/MG

Construindo um plano prático e acionável para monitorar a execução do PMCM e do FEM, e para avaliar se as ações estão efetivamente reduzindo a miséria no Estado de MG, com ações de governança, indicadores (por nível), fontes de dados, métodos de monitoramento contínuo, desenho de avaliação de impacto e recomendações operacionais.

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