Indicação de Yeda Prates a Conselho já pode ir ao Plenário
Poetisa foi indicada para integrar o Conselho Estadual de Educação, em substituição a Amilcar Martins Filho.
27/03/2012 - 15:20A indicação da poetisa Yeda Prates Bernis para o Conselho Estadual de Educação recebeu, nesta terça-feira (27/3/12), parecer favorável de Comissão Especial criada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Com isso, a indicação pode ir ao Plenário, para votação em turno único. A poetisa, que integra a Academia Mineira de Letras (AML), foi indicada para compor a Câmara de Ensino Médio, em substituição a Amilcar Martins Filho. A arguição de Yeda Prates Bernis foi acompanhada pelo presidente da AML, Orlando Vaz, e pelo escritor Olavo Romano, que também é membro da instituição.
Yeda Prates é autora, entre outras obras, de Viandante, que ela escreveu em memória de seu marido, o jornalista Ney Octavianni Bernis. Na área educacional, a escritora foi coordenadora, em 1980, do Projeto de Desenvolvimento Integrado de Arte e Educação (Prodiarte), que tinha o objetivo de estimular a criatividade dos alunos por meio da atividade artística. “Percorri 76 escolas da periferia da Capital”, afirmou Yeda. Ela também integrou, por oito anos, o Conselho Estadual de Cultura, sendo formada em Letras Neo-Latinas da antiga Faculdade de Filosofia Santa Maria, atualmente incorporada à PUC Minas.
O relator do parecer, deputado Duarte Bechir (PSD), questionou Yeda Prates sobre a proposta de criação de uma disciplina de “noções antidrogas” nos currículos escolares, que chegou a ser apresentada por ele por meio de um projeto de lei. A indicada afirmou que, ao ingressar no conselho, irá defender a proposta. Como projeto de lei, a ideia foi arquivada por não se tratar de tema sujeito à regulação do Poder Legislativo.
O presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, deputado Bosco (PTdoB), perguntou à indicada sua opinião sobre a proposta de incluir o ensino de música e outras artes em um segundo turno escolar, dentro do modelo da Escola de Tempo Integral. A ideia foi elogiada por Yeda Prates. “O coral é uma escola, até do ponto de vista filosófico, pois nenhuma voz pode se sobressair às outras”, afirmou a escritora.