13/out 17:29
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Por Ricardo Rezende |
Comunidades historicamente excluídas das políticas públicas, impedidas de exercer a cidadania |
Âmbito Estadual |
Belo Horizonte/MG
Antes de se pensar em políticas públicas para bibliotecas comunitárias, não seria mais eficaz, eficiente, efetivo desenhar, projetar políticas públicas para BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS FILIAIS nos 4 PONTOS CARDEAIS de cada município (norte, sul, leste, oeste) e também para BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS TEMÁTICAS (que oferecem serviços especializados para um determinado público, conforme SNBP http://snbp.culturadigital.br/tipos-de-bibliotecas), ou seja, para determinados públicos como 1a infância, como é o caso das BEBETECAS; para os idosos, com as VOVOTECAS; os noradores de zona rural, RURALTECAS, em presídios, em hospitais públicos, para dependentes químicos, para portadores de necessidades especiais, um público-alvo em risco, vulnerabilidade social e historicamente excluído do exercício da cidadania em nosso país?
Em tempo, ainda, no "site" do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), encontramos a seguinte definição para BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
Espaço de incentivo à leitura e acesso ao livro. É criada e mantida pela comunidade local, sem vínculo direto com o Estado.
E como o próprio vocábulo indica BIBLIOTECA COMUNITÁRIA, não seria a biblioteca que tem a sua estrutura, pessoal, acervo levantado, adquirido, gerido pela COMUNIDADE?
Se ainda não contamos com BIBLIOTECAS PÚBLICAS, ESCOLARES minimamente decentes no estado de Minas Gerais, não seria o caso de se priorizar, primeiro estas duas, deixar a COMUNIDADE cuidando das BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS, como já acontece em toda parte e parece ser o mais lógico?
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