A Câmara Municipal de Viçosa promove na terça-feira, dia 3 de abril, às 18 horas, a solenidade de instalação do Parlamento Jovem de Minas, com a presença dos estudantes das três escolas do ensino médio que irão integrar .a edição de 2012. Na quarta-feira, dia 4, será a vez da Câmara de Espera Feliz lançar o projeto no seu município. Em outras 10 cidades que aderiram ao Parlamento Jovem de Minas, as Câmaras já realizaram a abertura dos trabalhos, com solenidades na sede do Legislativo, e o início das atividades envolvendo os estudantes.
Juiz de Fora, Poços de Caldas, Nova Serrana, Montes Claros, Leopoldina, Santos Dumont, João Monlevade, Iturama, Belo Horizonte e Carandaí são as cidades que já iniciaram a programação da etapa municipal do projeto. Mesmo não tendo ainda lançado oficialmente o projeto, outros quatro municípios já estão se organizando e mobilizando as escolas e monitores para iniciar as atividades. Em Ouro Preto, por exemplo, que terá a reunião de abertura no próximo dia 11, os coordenadores já estão desenvolvendo atividades com os monitores e estudantes das escolas escolhidas para atuar em 2012.
Entre as 20 Câmaras que inicialmente aderiram ao Parlamento Jovem de Minas, três decidiram adiar sua participação para uma próxima edição, em função das dificuldades que encontraram no município para implantar o projeto. Segundo a coordenação do Parlamento Jovem de Minas, esse processo é natural. Existe uma vontade de fazer, mas, às vezes, ainda falta estrutura para viabilizar as atividades, especialmente as da etapa de capacitação; ou ocorrem mudanças ao longo do caminho que podem comprometer o projeto, levando a própria Câmara a optar pelo adiamento da sua participação.
Este ano, as dificuldades ocorreram também na identificação de monitores; na mobilização das escolas, em função da greve de 2010; ou por restrições internas, em função do ano eleitoral. As três Câmaras – Capelinha, São Pedro dos Ferros e Itaobim - reafirmaram, no entanto, o interesse de continuar acompanhando o projeto e de se organizarem para viabilizar a participação em 2013.
 

A seleção das escolas de ensino médio é um dos primeiros passos para implantação da etapa municipal do Parlamento Jovem de Minas. Decidida a adesão ao projeto e definida uma primeira versão da sua programação, os coordenadores do Parlamento Jovem de Minas nas Câmaras iniciam, já nos primeiros dias de fevereiro, o processo de mobilização das escolas do ensino médio da região.
Entre as Câmaras que estão participando da edição de 2012, a maioria optou por convidar todas as escolas do município, tanto as da rede pública quanto da rede privada, incluindo também aquelas que estão localizadas nos distritos ou em áreas rurais. Depois desse primeiro contato, as soluções já começaram a se diferenciar. Algumas Câmaras aceitaram a participação de todas as escolas interessadas; outras definiram um número de vagas e acolheram as primeiras inscritas; e outras utilizaram o recurso do sorteio.
O primeiro encontro é sempre de aproximação e apresentação. Os coordenadores do Parlamento Jovem de Minas na Câmara fazem uma exposição sobre o projeto, seus objetivos, estrutura e dinâmica das atividades. Em Leopoldina, a vereadora Lourdes Beatriz Junqueira Ferraz  fez um relato da edição de 2011, que ela acompanhou, e apresentou o projeto, utilizando os recursos de datashow e da internet. “Entramos no Portal da Assembleia e navegamos nas edições anteriores do Parlamento Jovem de Minas, para que todos conhecessem, através de vídeos, fotos e documentos, as várias etapas do projeto” – explicou Wendel Nogueira, assessor de Imprensa da Câmara de Leopoldina. Das nove escolas convidadas, sete participaram da primeira reunião e todas confirmaram sua adesão ao projeto.
 

Em Ouro Preto, foram convidadas a conhecer o Parlamento Jovem de Minas as 10 escolas do ensino médio do município. Todas receberam informações sobre o projeto e orientações sobre as condições de participação. “Demos um prazo a elas para que avaliassem essas condições e tomassem a decisão. Tínhamos cinco vagas e tivemos a adesão, justamente, de cinco escolas” – relatou Mariana Andrade Silva, coordenadora do projeto na Câmara, adiantando que, nesse momento, as escolas já estão selecionando os alunos que irão participar este ano.
Seguindo essa mesma dinâmica, Juiz de Fora também convidou todas as escolas do município para fazer uma apresentação do projeto. “Na semana seguinte, elas voltaram à Câmara e entre as escolas interessadas sorteamos cinco para participar desta edição de 2012” – confirmou Sérgio Dutra, um dos coordenadores do projeto na Câmara. Juiz de Fora sempre adotou o sistema de sorteio, que diminui a possibilidade de interferências no processo de escolha, e esse modelo tem sido bem acolhido pelos participantes.
 

Na edição de 2011 do Parlamento Jovem de Minas, a Câmara Municipal de Carandaí aceitou a participação de todas as escolas convidadas e interessadas. “Mas enfrentamos muitas dificuldades, especialmente no transporte dos alunos da área rural para as atividades de capacitação e participação na Câmara” – explicou o vereador Antônio Sebastião Ferreira Lima, coordenador do projeto. Para evitar novos problemas, a Câmara optou este ano por trabalhar com apenas uma escola, localizada na sede do município; e planejar a ampliação para 2013, com a inclusão do projeto no orçamento da Câmara.
“Todas as escolas estavam interessadas em participar do Parlamento Jovem de Minas, mas tivemos de adequá-lo às nossas condições” – frisou o vereador, ressaltando que essa restrição não irá comprometer o resultado do projeto. “A escola escolhida está muito envolvida e comprometida com o projeto e isso é muito importante para o sucesso desse trabalho, que tem uma finalidade educativa” – enfatizou Antônio Lima.
E o sociólogo Sérgio Dutra, um dos coordenadores do projeto em Juiz de Fora, concorda com o vereador de Carandaí. “É fundamental o envolvimento da escola” – disse ele. Para Sérgio, as escolas precisam se sentir responsáveis pelo projeto e devem compartirlhar essa coordenação junto com as Câmaras, acompanhando o trabalho dos monitores e mantendo contato com os coordenadores locais do projeto. Para isso, devem também designar um professor para assumir esse papel, pois assim fica mais fácil estabelecer o diálogo entre a Câmara e as escolas.
 

Termina na terça-feira, dia 3 de abril, o prazo para inscrição no curso “Normalização e Apresentação de Textos na ALMG”, dirigido aos servidores interessados, especialmente aqueles que trabalham com elaboração e revisão de textos, editoração e publicações em geral. As inscrições poderão ser efetuadas por meio dos formulários eletrônicos ou pelo e-mail escola.eventos@almg.gov.br , informando o título da atividade, nome e matrícula do servidor.
As aulas, ministradas pelos servidores da Gerência de Documentação e Informação (GDI), Maria Cecília Rubinger de Queiroz e Leandro Ribeiro Negreiros, serão realizadas no período de 9 a 23 de abril, às segundas e sextas-feiras, de 9 às 12 horas, na Escola do Legislativo.
Os fundamentos e objetivos da normalização; as normas para apresentação de publicações, como livros, folhetos, artigos e referências; e a prática para normalização na ALMG são os tópicos a serem abordados pelos professores. A adequação das publicações da Assembleia às normas da ABNT é uma orientação da Deliberação nº 2.504/2011, que dispõe sobre o Sistema de Publicações da ALMG.
 

A Escola do Legislativo abriu uma terceira turma do curso “Introdução à Linguagem Brasileira de Sinais – Libras”, para acolher a demanda excedente de servidores que solicitaram sua inscrição. As aulas terão início na próxima segunda-feira, dia 9 e se estenderão até o próximo dia 31 de maio, sempre às segundas e quintas-feiras, de 9 às 10 horas (turma 1); de 11 às 12 horas (turma 2) e de 12h30 às 13h30 (turma 3).
A proposta do curso surgiu de uma iniciativa do Setram, de preparar os jovens trabalhadores para lidar com colegas de trabalho com deficiência auditiva. As aulas eram ministradas pela estagiária da ALMG, Nathalia Ferreira de Mello. Em sintonia com a preocupação da Assembleia Legislativa de promover a inclusão das pessoas com deficiência e capacitar os servidores para fazer o atendimento desse público, a Escola do Legislativo propiciou a oferta de novas turmas, abrindo vagas para servidores de outros setores da Casa.
Além de apresentar algumas das características da linguagem de sinais – expressões faciais, configuração das mãos, alfabeto manual e conceito da interpretação – a professora Nathália Mello irá apresentar algumas orientações e atividades práticas, visando facilitar e aprimorar o relacionamento dos participantes com as pessoas com deficiência auditiva.
 

Acompanhe as atividades desta semana do Programa de Educação para Cidadania da Assembleia Legislativa:
Quarta-feira, dia 4 – Às 8 horas, visita de 55 alunos do Ensino Médio do Colégio São Judas Tadeu - Belo Horizonte – Plenário da ALMG