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Pesquisadora Maria Cecília Alvarenga - 10 anos: dores e perdas das vítimas da Samarco

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A historiadora e pesquisadora da FGV, Maria Cecília Alvarenga, conversa com Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, sobre o livro dela, em lançamento, “O dia em que o rio correu para trás”. O título, explica, é uma alegoria inspirada no episódio em que “o rio do Carmo, em Barra Longa, ao encontrar com o rio Gualaxo do Norte, que carreava os rejeitos da barragem do Fundão, correu para trás mais de cinco quilômetros". Ambos estão na bacia do Rio Doce. O livro tem como personagens, moradores de Mariana, que viveram na pele as consequências do desastre provocado pela Samarco. A pesquisadora conta como os testemunhos dessas pessoas estão registrados nas páginas de 84 edições do jornal “A sirene”, com suas dores, perdas, reivindicações e o desejo de lembrarem da lama destruindo tudo por onde passava como crime, mesmo que o judiciário discorde. Maria Cecília acredita que quando houver reparação dos danos reparáveis e dos irreparáveis, será possível para as vítimas seguir adiante. Antes, é impossível.