Cientista política Bertha Maakaroun - A pauta privatista e a cena pré-eleitoral em Minas
A derrubada do referendo popular que libera a privatização de estatais já cumpriu o 1º Turno e se a PEC for totalmente aprovada abre caminho para a venda da Copasa. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a jornalista e cientista política Bertha Maakaroun diz que há no momento um “vazio” no cenário das candidaturas, o que permite ao vice-governador Mateus Simões avançar na articulação dos apoios partidários e, se concretizados, obter os fundos eleitoral e partidário e tempo de TV e Rádio da federação União/PP. Ela explica que, por um lado, há expectativa de poder e, por outro, a máquina do governo opera para consolidar os apoios da base. Sobre a tentativa de incluir a Gasmig na proposta, Bertha acha que houve uma tentativa de alguns deputados de se aproveitarem do momento favorável ao referendo, para caminhar rumo a uma privatização mais ampla. Mas pondera que o presidente da Assembleia Tadeu Leite consentiu com a Copasa, mas não a Gasmig e a Cemig. A cientista política comentou também as possíveis candidaturas ao governo de Minas de Cleitinho, líder nas pesquisas, Nicolas Ferreira e Alexandre Kalil. Sobre o futuro político de Tadeu Leite e Rodrigo Pacheco, Bertha considera que ambos agem como "esfinges”.