Na Reunião Ordinária de Plenário, desta terça (10), deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas

Deputados homenageiam vítimas de tragédia em Mariana

Rompimento de barragens da mineradora Samarco resultou em vítimas mortas, desaparecidas e desabrigadas.

10/11/2015 - 15:41

Durante a Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), desta terça-feira (10/11/15), os deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do rompimento das barragens de Fundão e de Santarém, da mineradora Samarco, em Mariana (Região Central do Estado). O desastre já resultou, por enquanto, em quatro mortes confirmadas, 22 pessoas desaparecidas e 631 desabrigados, a maior parte do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, que foi totalmente destruído. Também foram atingidos o distrito de Paracatu de Baixo, no mesmo município, e a cidade de Barra Longa (Zona da Mata).

Durante a Reunião Ordinária, nove deputados e uma deputada fizeram pronunciamentos lamentando a tragédia e comentando a atuação do Governo do Estado. O deputado Fred Costa (PEN) protocolou um pedido de Comissão Especial para acompanhar a investigação do rompimento das barragens da Samarco. Cabe à Mesa da Assembleia analisar o pedido, a fim de verificar se cumpre os requisitos regimentais para instalação da comissão.

O minuto de silêncio foi solicitado pela deputada Rosângela Reis (Pros), que destacou também a dimensão do desastre ambiental que atingiu a bacia do Rio Doce. Os deputados Carlos Pimenta (PDT) e Felipe Attiê (PP) criticaram comentário do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, que teria se referido à empresa Samarco como “vítima” do rompimento de suas barragens.

Os deputados Fábio Cherem (PSD) e Rogério Correia (PT) elogiaram a decisão do governador Fernando Pimentel (PT) de embargar as atividades da mineradora Samarco. “Parabéns à ação enérgica do governador”, afirmou Cherem. Também se pronunciaram os deputados Bosco (PTdoB), Isauro Calais (PMN), Glaycon Franco (PTN), Elismar Prado (PT) e Duarte Bechir (PSD), todos lamentando a tragédia e cobrando providências para fiscalizar outras barragens de rejeito mineral em Minas Gerais. São cerca de 800 no Estado.

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