Entenda a Assembleia

Memória: Exposições

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Exposições
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As exposições promovidas pela ALMG são outra forma de contar a história do Poder Legislativo de Minas Gerais

50 anos do Palácio da Inconfidência

O Palácio da Inconfidência, sede do Legislativo mineiro, foi inaugurado em 1º de março de 1972. A exposição virtual reúne informações, fotos e curiosidades sobre o Palácio. Conta, por exemplo, que o projeto arquitetônico foi escolhido em um concurso, realizado em 1963.

50 anos do Palácio da Inconfidência

A Assembleia Constituinte de 1988/1989

A exposição "20 anos da Constituição Mineira" aconteceu no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira entre setembro e novembro de 2009. A Constituinte desencadeou medidas institucionais que deram uma nova "cara" para o Legislativo.

EXPOSIÇÃO

A exposição permitiu ao público ter uma experiência estética e sensorial que demonstrava o contraste entre o regime autoritário e o contexto da democracia institucionalizada. As conquistas democráticas foram valorizadas, destacando-se  a importância da participação da sociedade junto às instituições.

Foi reunido um rico acervo de informações sobre a época:

  • Os principais marcos do processo constituinte
  • Fotos históricas
  • Perfil dos deputados constituintes
  • Textos de sugestões populares
  • Depoimentos em vídeo

Bens tombados

O Palácio da Inconfidência, seu mobiliário e demais peças de arte que integram seu conjunto são bens tombados pelo do Conselho do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte

Em março de 2012 a ALMG foi palco da exposição “Bens Tombados da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais”. A mostra fez parte das comemorações dos 40 anos do Palácio da Inconfidência, comemorados naquele ano.

O tombamento dos bens móveis do Palácio foi o primeiro do tipo realizado pelo Conselho do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

O mobiliário da ALMG reúne peças assinadas pelos designers:

  • Sérgio Rodrigues (Brasil)
  • Vico Magistretti (Itália)
  • Jorge Zalszupin (Polônia)
  • Charles Eames (EUA)
  • George Nelson (EUA)

Esse mobiliário está disposto principalmente no Salão Vermelho, no Plenário, no Salão Nobre e na sala do Presidente. Em 2012, a ALMG editou seu Catálogo de Bens Tombados.

Também compõe o acervo de bens tombados a emblemática escultura de Amilcar de Castro, que fica no Largo das Bandeiras.

Mural Da Descoberta do Brasil ao Ciclo Mineiro do Café

Criado pela artista plástica Yara Tupynambá em 1973, o mural está disponível para visitação na parede da Galeria de Arte do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema (EPC).

Painel Do Descobrimento ao Ciclo do Café - Yara Tupynambá

O mural é também denominado “Minas do século XVII ao século XX” no Dossiê de Tombamento da Prefeitura de Belo Horizonte. A obra foi criada por Yara Tupynambá e executada em conjunto com os assistentes Geraldo Roberto Gonçalves, Maria Lúcia Marques e Olímpia Couto.

Originalmente, foi instalado no antigo restaurante da Assembleia. Em 2012, o mural foi transposto para a parede da Galeria de Arte do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema.

O mural constitui uma narrativa sobre importantes momentos da história de Minas. A cena inicial retroage à chegada dos portugueses ao litoral em suas caravelas. Na sequência, retrata-se o início da colonização de Minas.

A descoberta do ouro é sintetizada pela figura de Antônio Dias, fundador de um dos arraiais que dariam origem a Ouro Preto. Escravos à procura de ouro ou diamantes mostram novos aspectos decorrentes da atividade econômica. A seguir, é retratada a Guerra dos Emboabas, entre os desbravadores paulistas e os recém-chegados, atraídos pela chance de enriquecimento.

O mural continua no momento de florescimento econômico e cultural do século XVIII. Destaca-se a representação de Tiradentes percorrendo os caminhos de Minas, pregando a liberdade. Uma última cena retrata o ciclo do café, quando a base da economia mineira se desloca da mineração para a agricultura.

Publicação editada pela ALMG em 2012 detalha a obra e o trabalho de transposição do mural para a Galeria de Arte da ALMG.

A obra “Da Descoberta do Brasil ao Ciclo Mineiro do Café”, da artista Yara Tupynambá, foi criada em 1973. Originalmente, os murais foram instalados no restaurante da ALMG, desativado em 1996. O espaço do antigo restaurante deu lugar a novos gabinetes parlamentares.
 
Em 2011 a ALMG deu início ao estudo de transposição dos murais para um local de maior visibilidade. O lugar escolhido foi o Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema, onde funciona a Galeria de Arte da ALMG.
 
Para o trabalho, foram contratados o Laboratório de Ciências da Conservação e o Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFMG. O processo foi acompanhado:
  • pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha)
  • pela Fundação Municipal de Cultura
  • pelo Instituto Yara Tupynambá
A execução do trabalho foi estruturada em 3 fases:
  • Estudos preliminares sobre os materiais, a técnica de construção e o mapeamento do estado de conservação do mural.
  • Retirada dos azulejos do local original, com sua posterior restauração.
  • A última fase incluiu a montagem dos murais no novo local de exposição.