Consulta Pública - Discussão Participativa do PPAG 2024-2027 - Revisão para 2026

Contribuições do tema
Segurança pública
Data Contribuições Positivas Negativas
31 out. 2025 19:36
Por Marília Cristina de Araújo Saraiva | Belo Horizonte/MG

Ação: Realização de oficinas territoriais, produção de mapas afetivos e críticos e exposição coletiva no âmbito do Programa Fica Vivo! Descrição da ação: Mobilização de 31 Unidades de Prevenção à Criminalidade (UPCs) para realização de oficinas territoriais (mín. 3 por UPC) — modalidade já consolidada na metodologia do Programa Fica Vivo! para escuta qualificada e protagonismo juvenil —, com dinâmicas de pertencimento, rodas de conversa, caminhadas exploratórias e criação coletiva. Os mapas afetivos e críticos são ferramentas simbólicas de leitura do espaço vivido, elaborados a partir das memórias, experiências, percepções e sentimentos dos participantes (incluindo colagens, desenhos, frases, críticas, elementos simbólicos e outras linguagens visuais/narrativas; não representam fielmente a geografia física, mas produzem sentidos sobre lugares de afeto, medo, memória, celebração, ausência, sonho e luta). Sistematização com digitalização/vetorização, curadoria e exposição principal “Da Ponte pra Cá” no CRJ-BH (formato varal coletivo); circulação itinerante em 5 territórios; relatório-síntese com registros visuais e falas. Meta física: 31 mapas afetivos e críticos (1 por unidade). Meta financeira: R$ 100.000,00 (orçamento total estimado, com execução em BH, RMBH e interior conforme viabilidade orçamentária). Essas informações devem refletir as metas previstas para as regiões onde o projeto será executado: foco em BH e RMBH (31 UPCs), com possibilidade de expansão ao interior O Memorial das Juventudes: Onde Eu Fico Vivo? é uma ação estratégica de prevenção social à criminalidade, alinhada à metodologia do Programa Fica Vivo!, que reconhece o território como espaço vivido, afetivo e político. Em contextos de desigualdades históricas, adolescentes e jovens periféricos são desproporcionalmente vitimados pela violência letal. Este projeto contrapõe narrativas estigmatizantes que reduzem as periferias a carência ou perigo, promovendo, por meio da escuta qualificada, o protagonismo juvenil na construção de mapas afetivos e críticos que expressem memórias, afetos, resistências, medos, sonhos e lutas. Por meio de oficinas criativas (colagens, desenhos, frases, fotografias) — já presentes como modalidades centrais na metodologia do Fica Vivo! —, os jovens reescrevem seus territórios como lugares de potência identitária — “ser cria da quebrada” como afirmação de pertencimento legítimo. A exposição coletiva “Da Ponte pra Cá” no CRJ-BH e sua circulação itinerante em escolas, CRAS e centros culturais amplificam essas vozes, reforçando o direito à cidade, à memória e à vida.

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