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Desastre de Mariana: oito anos depois

31/10/2023

Em novembro de 2015, a Barragem de Fundão, operada pelo consórcio Samarco, Vale e BHP Billiton, rompeu-se em Mariana, na região Central do Estado. O desastre matou 19 pessoas e despejou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério, que afetaram 39 municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo. O rompimento é considerado o maior desastre ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos. Passados oito anos da tragédia, há muitas divergências sobre a reparação feita pelas mineradoras. Em 2016, foi feito um acordo entre a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e as empresas para promover medidas reparatórias. Mas, segundo o Ministério Público Federal e o Ibama, o acordo não foi cumprido como esperado. A repactuação do acordo vem sendo discutida pelos órgãos públicos, com mediação do Conselho Nacional de Justiça. Neste ano, a Assembleia de Minas criou a Comissão Extraordinária de Acompanhamento do Acordo de Mariana, para assegurar a escuta dos atingidos, a reparação do meio ambiente e a compensação dos impactos econômicos causados ao longo da bacia do Rio Doce.