Comissão de Saúde debaterá problemas dos pacientes do diabetes tipo 1
Doença não tem cura e tem origem genética e autoimune, aparecendo sobretudo durante a infância e a adolescência.
Uma doença crônica e incurável, o diabetes tipo 1, é o tema de audiência pública que será realizada nesta quinta-feira (8/5/25) pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião será às 14 horas, no Plenarinho I da ALMG, e atende requerimento do deputado Professor Wendel Mesquita (Solidariedade).
De acordo com o requerimento do deputado, o objetivo da reunião é discutir os desafios enfrentados pelas pessoas com diabetes tipo 1, os caminhos para garantir o acesso a tratamentos adequados e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O deputado lembra que o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que exige acompanhamento médico contínuo, acesso regular a insulina e a insumos adequados para o controle glicêmico.
Entre os convidados para a audiência pública estão o vereador Diego Sanches, de Belo Horizonte, dirigentes estaduais, médicos e outros profissionais de saúde, além de pacientes e familiares.
O diabetes mellitus tipo 1 ocorre porque o pâncreas deixa de produzir ou produz quantidades muito baixas de insulina, causando um desequilíbrio nos níveis de glicose presentes na corrente sanguínea do paciente. Sem a insulina, a glicose não consegue entrar nas células para fornecer a energia necessária ao seu funcionamento. Com isso, a glicose no sangue fica muito elevada, pois permanece circulando na corrente sanguínea, causando uma série de problemas de saúde.
Os sintomas do diabetes tipo 1 podem incluir: fadiga e cansaço excessivos, sonolência, perda de peso, fome excessiva, sede excessiva, vontade de urinar frequente e constante, visão embaçada, boca seca, formigamento nas pernas e nos pés, demora para cicatrizar feridas e pequenos machucados, náuseas e vômito, mudanças de humor e nervosismo. Pacientes infantis podem voltar a fazer xixi na cama.
Tipos de diabetes têm origens diferentes
O diabetes tipo 1 surge geralmente na infância ou na adolescência, em decorrência de fatores genéticos ou autoimunes, e não se relacionada diretamente ao estilo de vida ou à alimentação. É diferente do diabetes tipo 2, em que o pâncreas fica sobrecarregado ao longo da vida e deixa de produzir insulina suficiente ou o corpo não consegue mais utilizar a insulina como deveria (pela chamada resistência à insulina).
Alimentação e estilo de vida, obesidade e falta de exercícios podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, assim como fatores genéticos. Por isso, a doença afeta geralmente adultos mais velhos, embora esteja se tornando mais comum em crianças. O diabetes tipo 2 é mais comum do que o diabetes tipo 1.

