Com nova ausência de secretários, comissão remarca reunião sobre cortes em combustível de viaturas policiais
Reunião passou para a próxima segunda (18), após entendimentos com líder do Governo na ALMG e garantia de presença do secretário de Fazenda.
Remarcada para a manhã desta terça-feira (12/8/25) diante de uma primeira ausência de secretários convidados na semana anterior, a audiência sobre os impactos de cortes feitos pelo Governo do Estado no abastecimento de viaturas policiais, mais uma vez, não teve a presença dos gestores. Com isso, a discussão passou para a próxima segunda-feira (18), às 14 horas, na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Foram convidados e novamente não compareceram nesta terça (12) os titulares das Secretarias de Estado de Governo (Segov), de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Fazenda (Sefaz), respectivamente Marcelo Aro, Sílvia Caroline Listgarten Dias e Luiz Claudio Gomes.
A nova agenda foi anunciada pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PL), após entendimentos com o líder do Governo na ALMG, deputado João Magalhães (MDB), o qual frisou que o titular da Sefaz estará presente na próxima semana.
Sargento Rodrigues é autor dos requerimentos para ouvir os secretários sobre os cortes, que segundo ele têm atingido e prejudicado as forças de segurança pública do Estado.
A presença do titular da Sefaz nesta terça (12) chegou a ser confirmada, mas não teria sido possível diante de entrevista coletiva agendada pelo vice-governador, Mateus Simões, para tratar, nesta manhã de terça, do Propag - o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados, na qual o secretário de Fazenda seria presença necessária.
"Mas pode ficar tranquilo que o secretário da Fazenda estará presente com os demais convidados na próxima segunda", frisou João Magalhães ao expor as razões da ausência de Luiz Claudio Gomes. Para o presidente da comissão, a confirmação de presença poderá evitar uma possível convocação dos gestores.
Contingenciamento
O objetivo da audiência é tratar de denúncias vindas de várias partes do Estado, de policiais militares dando conta de que viaturas estariam sendo mantidas paradas em ponto base, com restrição de combustível entre 10 e 15 litros por turno e limite de quilometragem entre 30 e 40 km. Situação semelhante estaria sendo reportada também por policiais civis e bombeiros militares.
O presidente da comissão quer saber por que os cortes de despesas na administração pública, feita por decreto do governador no mês de abril, recaíram sobre uma área essencial como a segurança pública.

