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ALMG marca Dia Mundial do Lúpus com iluminação especial

Objetivo é chamar atenção para impactos causados por doença inflamatória autoimune, que afeta principalmente as mulheres.

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) adota iluminação especial a partir desta sexta-feira (09/5/25), para marcar a passagem do Dia Mundial do Lúpus, celebrado em 10 de maio.

Até domingo (11), o Palácio da Inconfidência, sede do Legislativo, junto ao Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Edjao), se ilumina com a cor roxa, sempre depois das 18 horas.

O objetivo da ação é chamar atenção para o impacto provocado pelo lúpus, doença autoimune que no Brasil estima-se atingir 65 mil pessoas, a maioria mulheres. No mundo, seriam mais de 5 milhões de pessoas.

O Dia Mundial do Lúpus foi instituído em 2004 pela World Lupus Federation, uma coalizão de organizações de pacientes de todo o mundo, unidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas. Com esforços coordenados de afiliadas globais, a federação trabalha para maior consciência e compreensão acerca da doença.

A data destaca a necessidade de melhoria dos serviços de saúde, aumento da pesquisa sobre as causas e a cura, de diagnóstico e tratamento precoce, além do aperfeiçoamento dos dados epidemiológicos sobre a doença, em nível mundial.

Doença é crônica

Conforme a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, o lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, ou seja, ocorre quando o sistema imunológico não consegue diferenciar os agentes nocivos (vírus, bactérias, germes) dos tecidos saudáveis do corpo, criando anticorpos que atacam e destroem esses tecidos.

Assim, pode trazer impactos debilitantes e danificar praticamente qualquer parte do corpo, incluindo a pele, o coração, os pulmões, os rins e o cérebro. 

Embora a causa do lúpus não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais contribuem para o desenvolvimento da doença.

São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele - geralmente avermelhadas ou eritematosas, daí o nome lúpus eritematoso, principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo e nos braços) -; e o lúpus sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. 

Um sinal característico que pode indicar a doença é a lesão em forma de asa de borboleta (rash cutâneo) na face, na região das bochechas e ponta do nariz.  Outras manifestações são dor nas articulações, febre, fadiga, rigidez muscular, sensibilidade aos raios solares, dificuldade para respirar, dor de cabeça, alterações hormonais, infecções e feridas na boca.

O tratamento é individualizado, dependendo do tipo de manifestação da doença. 

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Legislação mineira

Em Minas, projeto de iniciativa do Legislativo que tramitou na ALMG deu origem à Lei 24.762, de 2024, a qual assegura ao indivíduo com lúpus eritematoso sistêmico os direitos e benefícios previstos na Constituição do Estado e na legislação estadual para a pessoa com deficiência. 

Outras duas proposições estão em tramitação: os Projetos de Lei (PLs) 2.013/24, estabelecendo diretrizes para a conscientização sobre o lúpus eritematoso sistêmico; e 1.994/24, o qual institui no Estado o mês fevereiro Roxo, dedicado às ações de conscientização, prevenção e diagnóstico precoce da fibromialgia, da doença de Alzheimer e do lúpus.

Laços da Consciência

A ação da Assembleia pela passagem do Dia Mundial do Lúpus atende a requerimento do deputado Antonio Carlos Arantes (PL) e faz parte do “Laços da Consciência”, programa do Legislativo Mineiro que reúne ações de sensibilização sobre temas afetos ao bem-estar social dos mineiros, em especial causas relacionadas à saúde, associando temas a meses e cores e à iluminação do Palácio da Inconfidência. 

Agosto Lilás 2024

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