87ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 16ª LEGISLATURA, EM 15/12/2010 Palavras do Deputado Duarte Bechir O Deputado Duarte Bechir - Sr. Presidente, esta noite é memorável para findar o primeiro e o último ano completo do meu mandato, visto que cheguei a esta Casa na metade do ano passado, em junho de 2009. Na noite de hoje, foram aprovados três projetos de lei de nossa autoria. Queria agradecer a todos os companheiros e aos demais pares desta Casa poder dividir com eles o sentimento de boa parcela do dever cumprido. Como eu disse, quero ressaltar aqui, para conhecimento de toda a nossa Minas Gerais, por intermédio da TV Assembleia, o Projeto de Lei nº 4.513, que reconhece como relevante interesse coletivo a importância social das obras e a utilidade pública das unidades das associações de produtores rurais do nosso Estado de Minas Gerais. A característica de Minas Gerais, isto é, a sua principal vocação é para a agricultura. As organizações, os sindicatos dos produtores rurais, que tanto sofrem com o vai e vem da economia, podem hoje dizer que este Deputado, especialmente ao lado dos demais pares desta Casa, lutam pelas associações de produtores rurais, em reconhecimento da relevância e da importância da nossa economia, principalmente quando falamos de associativismo de produtores rurais. Também foram aprovados mais dois outros projetos de lei de nossa autoria. O Projeto de Lei nº 4.222, que também e da mesma forma reconhece o relevante interesse público, a importância social das obras e a utilidade pública das unidades dos consórcios intermunicipais de saúde localizados em Minas Gerais. Sobre os consórcios de saúde, podemos ressaltar a sua importância no contexto da saúde para o nosso Estado. Quando uma Prefeitura não pode contratar médicos porque teria que fazer o concurso e depois não teria demanda para atender aquele número de consultas pelo fato de serem consultas especiais, tudo isso é feito pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde. E o governo do Estado, com a sua parcela de contribuição, também o valorizou. Hoje, na nossa região, todos os consórcios já têm os veículos que fazem o transporte de uma cidade para outra, para a realização de exames. Quero agradecer aos companheiros desta Casa a importância de termos votado também o reconhecimento dos consórcios de saúde. Por último, quero reconhecer o valor das santas casas. Sr. Presidente, quando falo em santa casa, quero dizer que na minha querida Campo Belo, onde sou da Irmandade da Santa Casa, podemos relatar para o resto do Estado que todos os políticos da cidade, aqueles que apoiam o Deputado Estadual A ou B ou Deputado Federal A ou B, reuniram-se na Santa Casa com o Provedor e perguntamos a ele quais as demandas da Santa Casa para este ano. A Santa Casa tem um plano diretor para os próximos 10 a 15 anos. Por exemplo, lutamos muito para colocar na Santa Casa a hemodiálise. E o processo está em fase final de implantação. Quando fui Prefeito, esse era o grande sonho de Campo Belo. Buscamos os recursos, e deixei pronto para ser inaugurado um mês após o meu mandato de Prefeito haver terminado. A Santa Casa de Campo Belo é uma santa casa diferente. Enquanto vemos muitas buscando socorro financeiro, a nossa, graças a Deus, tem as finanças equilibradas porque há políticos que se isentam dos seus partidos para fazer por ela. Ao reconhecer a importância da santa casa, nós o fazemos de forma ampla. Queremos valorizar todas as santas casas no Estado de Minas Gerais. Sr. Presidente, para concluir a minha fala, peço a V. Exa. a tolerância de mais 1 minuto. Aqui estão os três projetos de lei importantes para o Estado. Demos uma boa parcela do nosso trabalho para o engrandecimento do nosso Estado. Eu, assim como os demais companheiros fizeram, quero participar desta fala para declarar, mais uma vez, a nossa tristeza quanto à notícia do que Minas Gerais assistiu e está assistindo. Quero cumprimentar o Deputado João Leite, um dos Deputados mais completos desta Casa porque busca em todos os assuntos atingir a sua plenitude. Estive com ele realizando uma audiência pública em Caxambu e pude notar a forma tranquila e serena com que discute os assuntos voltados para a segurança pública, os assuntos voltados para a economia do Estado e é, sem dúvida, uma das principais bandeiras na defesa dos interesses de Minas Gerais. Gostaria de parabenizar S. Exa. por ter trazido a esta Casa esse assunto que não poderia passar despercebido. Solicitei o apoio dos companheiros para votarmos uma moção de repúdio à diretoria da Fiat ou ao Presidente da República, ou fazermos outro encaminhamento para mostrarmos claramente que o Parlamento mineiro não fechou os seus olhos para o grande desfecho das reuniões noturnas em Brasília para tomar parte da Fiat de Minas Gerais e levar para Pernambuco. Concluindo, quero dizer que iremos buscar entendimentos nesta Casa e demonstrar, de forma clara e vigorosa, que os Deputados de Minas não aceitam o que está sendo colocado goela abaixo, às escondidas, em prejuízo de nossas finanças. Quero me despedir deixando o meu abraço a todos os campo-belenses que, por intermédio da TV Assembleia, acompanham o trabalho dos Deputados e sabem que este Parlamento está trabalhando com vigor para defender toda Minas Gerais quando o assunto requer. Muito obrigado a todos.