A pianista Ana Cláudia Assis abre o recital da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em comemoração aos 100 anos da Escola de Música da UFMG. O concerto faz parte do projeto Segunda Musical e será nesta segunda-feira (1º/9/25), às 20 horas, no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

No programa, a artista interpreta Três profecias em forma de estudo, de Almeida Prado, Prelúdio ao anoitecer, de Oiliam Lana, e Villalbarosa, de Jorge Peixinho.

Na segunda parte do recital, o público contará com a participação da Camerata de Cordas da UFMG. No programa, músicas de Cláudio Santoro, Heitor Villa Lobos, Ernani Aguiar, Oiliam Lanna, Arthur Bosman e Guerra-Peixe. A regência é do professor Carlos Aleixo dos Reis.

Conheça a pianista

Ana Cláudia é professora titular da UFMG, onde desenvolve atividades nos domínios da musicologia e da performance musical. Como intérprete, dedica-se à música contemporânea, participando de festivais internacionais. Suas principais gravações incluem os álbuns Música dodecafônica de Guerra-Peixe para piano; Sonoridades: peças, contemporâneas para piano, Vertentes: música brasileira para piano, Pirâmides de Cristal: obra para piano e O piano de Kilza Setti. 

É idealizadora dos Encontros Internacionais de Piano Contemporâneo, evento com edição anual desde 2016. Dentre suas principais publicações estão os livros Os doze sons e a cor nacional: conciliações estéticas e culturais na produção musical de César Guerra-Peixe, A Caminho de novos portos: o piano de Jorge Peixinho no intercâmbio musical entre Brasil e Portugal e O piano de Kilza Setti.

Camerata de Cordas da UFMG

A Camerata de Cordas da UFMG destina-se ao desenvolvimento de um conjunto de iniciação à prática instrumental coletiva na Escola de Música da UFMG, formado por estudantes que se dedicam à prática dos instrumentos da família do violino: violino, viola de arco, violoncelo e contrabaixo.

Após cumpridas as etapas de organização do repertório e ensaios regulares, o grupo promove concertos para a comunidade interna e externa à UFMG, sendo muitos deles de cunho didático. 

O termo “camerata” refere-se a pequenos grupos que se dedicam à prática da música de câmara. Diferentemente da música sinfônica, mais apropriada a grandes ambientes, a música de câmara é executada também em pequenos e médios espaços.