A Comissão Extraordinária de Prevenção e Enfrentamento ao Câncer da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debate, nesta quinta-feira (15/5/25), a incorporação de novas tecnologias para o tratamento da doença no Sistema Único de Saúde (SUS) e o desenvolvimento de diretrizes terapêuticas que contemplem essas novas tecnologias.

A audiência pública, solicitada pelo presidente da comissão, deputado Grego da Fundação (PMN), será realizada no Plenarinho I da Assembleia, a partir das 9h30.

A reunião tem o intuito de discutir a utilização de recursos como radioterapia de alta precisão, quimioterapia personalizada, imunoterapia, cirurgia robótica e exames de imagem avançados, na rede pública. 

“Essas tecnologias já são utilizadas em centros de ponta e precisam estar disponíveis também no SUS. Queremos promover um debate sobre como incorporá-las, com segurança e eficiência, para melhorar os resultados do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes”, afirma o autor do requerimento. 

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil lide com o diagnóstico de 600 mil casos de câncer em 2025, que poderiam ser tratados através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea. 

Entre os convidados para a audiência está o diretor-superintendente da Fundação Cristiano Varella, que administra o Hospital do Câncer de Muriaé (Zona da Mata), o primeiro em Minas Gerais a realizar cirurgias robóticas pelo SUS. Também foram chamados para a reunião representantes da Secretaria de Estado de Saúde, do Ministério da Saúde, do Inca e de entidades ligadas à Oncologia.