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Comissão discute condições de trabalho de operadores dos serviços de emergência

Responsáveis pelas ligações de urgência das Polícias Militar e Civil e dos Bombeiros, profissionais denunciam jornadas exaustivas, baixos salários e casos de assédio moral.

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As condições de trabalho dos operadores de call center dos serviços de emergência serão tema de audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (4/12/25). A reunião será no Plenarinho I do Palácio da Inconfidência, a partir das 14h30.

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A audiência foi solicitada ao presidente da comissão, deputado Betão (PT), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações do Estado (Sinttel-MG). Contratados pela Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), os operadores de call center da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) recebem as ligações de urgência da Polícia Militar (190), da Polícia Civil (197) e dos Bombeiros (193).

Diretor do sindicato, Josenildo Marin denunciou, em vídeo nas redes sociais, a sobrecarga de trabalho pela falta de pessoal. “Os trabalhadores estão cansados, muitas vezes se medicando para que possam trabalhar”, lamentou.

O deputado Betão destaca que os profissionais que atendem as emergências de Minas Gerais não podem mais ser invisibilizados. Jornadas exaustivas, baixos salários e adoecimento mental estão entre as principais queixas da categoria, que também denuncia casos de assédio moral.

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Já confirmaram presença na audiência representantes da MGS e o superintende do Ministério do Trabalho em Minas Gerais, Carlos Alberto Calazans.

Entrega de viaturas do Corpo de Bombeiros
“Não aceitaremos a precarização de um serviço essencial para a população mineira e que esses profissionais sejam tratados como descartáveis.”
Betão
Dep. Betão

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