THEODOMIRO PAULINO CORREA, jornalista
Discurso
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 08/11/2025
Página 4, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas RQN 13761 de 2025
41ª REUNIÃO ESPECIAL DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 6/11/2025
Palavras do Sr. Theodomiro Paulino Correa
Boa noite a todos. Eu quero cumprimentar a Mesa, na pessoa do presidente Tadeu Leite. Estou muito emocionado. Eu até preparei o discurso, mas vou deixar o coração falar por mim. Estou quase chorando.
Recebo esta homenagem pela terceira vez na Casa mais importante das Minas Gerais, na Casa dos mineiros, principalmente das mãos de Arlen Santiago, que indicou esta homenagem, e do Tadeuzinho. Acompanhei toda a sua trajetória desde menino e noticiei o seu nascimento, assim como o casamento do seu pai, que era prefeito na época, com Stela Martins. No casamento estavam até o inesquecível Tancredo Neves e a D. Risoleta como padrinhos. O meu abraço ao Tadeu que não pôde vir, à Stela, aos amigos e a todos vocês que estão aqui. Do fundo do meu coração, quero que saibam que estou muito, muito agradecido mesmo.
Estou meio tenso, por isso não vou ler o discurso. Quero deixar bem claro que Deus me abençoou para que eu chegasse a comemorar os 60 anos e recebesse esta grande homenagem – graças a Deus! –, que, para mim, é uma das maiores. Além disso, para que eu estivesse aqui hoje vendo todos os amigos montes-clarenses, os que vieram de Montes Claros e outros que residem aqui, assim como amigos daqui de Belo Horizonte. Meu carinho e meu abraço!
Gostaria de destacar quatro pessoas que fazem parte da minha história, mas antes quero apresentar a minha filha Samantha. Eu criei a Samantha. Nasceram lá em casa três sobrinhos – e todos estão formados. Já tenho três netos. Não puderam vir porque nasceu o Henrique. É uma bênção ter a família unida. Todos os três são muito carinhosos, aliás, todos os meus sobrinhos o são. A família é toda muito unida, e esse era o desejo de D. Dina. É isso aí.
Eu vou destacar hoje quatro amigos que considero como se fossem os meus irmãos do coração. Um deles é o Paulo César de Oliveira. O Paulo me deu uma força impressionante e abriu as portas para mim. Nós dois começamos lá em Montes Claros. Muita gente não sabe, mas fizemos até uma festa juntos, no clube de Montes Claros. Eu e o Paulo César éramos adolescentes. Eu ainda não havia iniciado a carreira de jornalista, não. O Paulo César veio para Belo Horizonte e fez sucesso, e eu comecei lá em Montes Claros. Depois disso convivemos muito tempo e foi essa amizade de irmão, assim como foi com Paulo César Santiago, que é outro que, em toda a trajetória, esteve presente comigo, sempre dando força. Foi por meio dele e do Paulo César de Oliveira que conheci o meu ídolo: Ibrahim Sued. Nós convivemos muito com o Ibraim, que foi a Montes Claros… Inclusive, ele foi antes à casa de Paulo César e, depois, voltou a Montes Claros para prestigiar os meus 30 anos de jornalismo. Para mim, foi uma glória recebê-lo, assim como o foi receber Marta Rocha e várias personalidades da época nos meus 30 anos de jornalismo. Foi uma festa muito bonita, organizada no Automóvel Clube em minha homenagem.
Todas as homenagens que eu tenho recebido estão guardadas. Por quê? Porque mostram que aquele menino que andava lá com a turma – não é, Zé Augusto? –, em frente ao clube de Montes Claros, com você, Saulo, Lindolfo – que Deus o tenha –, a turma toda… A gente estava ali, todos os dias, marcando presença. Era muito bom. Outro que eu não poderia deixar de destacar como irmão do coração é o Wagner Gomes. Wagner fez esse vídeo maravilhoso que vocês viram. Esse texto é todo dele; a montagem foi feita pelo sobrinho dele. E Wagner é um irmão. Ele e (– Inaudível.) são como irmãos; eles fazem parte da minha família – os três.
Finalizando, quero falar de Léo Colares. Por quê? Léo Colares é um empresário, amigo, um irmão que eu ganhei. Eu era muito amigo do pai dele – todos sabem – o Dio Colares, que foi embora muito cedo. Mas, por coincidência, eu ganhei um irmão: o Léo Colares. Ele e Maitê são incríveis, muito companheiros, muito atenciosos. E todos vocês, gente. Se eu for falar de todo o mundo – não é, José Maia? – eu ficarei aqui falando o tempo todo. Estou vendo todo o mundo: Grace, Selma, todos. Eu fico emocionado. Mas é isso aí.
Eu comecei a escrever em 1965. Inspirado em Ibrahim Sued, eu fiz a Lista Das Dez Mais Elegantes e também o Baile da Glamour Girl, que foi, durante 40 anos, o evento mais significativo da sociedade, na época dos anos dourados. Estou emocionado, não estou aguentando nem falar. Foi uma vida cheia de glórias, graças a Deus, com mais sucessos do que decepções. Sempre fui apoiado pelas famílias do Norte de Minas, lá de Montes Claros, e também por muitos amigos aqui de Belo Horizonte. Os governadores, quase todos, estiveram presentes nas minhas festas. Tive a honra de receber Juscelino Kubitschek. Em 1969, Juscelino foi me prestigiar numa festa minha no Automóvel Clube. Ele tinha o apelido de “Pé de Valsa”, e realmente fez jus ao apelido, porque dançou com todas as candidatas a glamour girl. O Juscelino fez questão de dançar. Para mim, foi muito histórico receber Juscelino em 1969, no início da minha carreira. E outras e outras personalidades, como vice-presidentes, ministros, todos estiveram me prestigiando, graças a Deus.
Estamos aí. Como eu sempre digo, estou apenas começando. Por quê? Porque eu acho que idade não existe. Idade existe é na cabeça. Eu me sinto ainda como aquele jovem que começou no Diário de Montes Claros. Se Deus quiser, eu vou seguir em frente – e Ele há de querer. Viva Deus! Viva os amigos! Viva a vida! Muito obrigado.