Pronunciamentos

DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)

Discurso

Manifesta solidariedade ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Leite, que sofreu ataques de manifestantes em protesto à Proposta de Emenda à Constituição nº 24/2023, que retira a obrigatoriedade de referendo popular para privatização ou federalização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa. Elogia operação policial realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, no Município do Rio de Janeiro (RJ).
Reunião 72ª reunião ORDINÁRIA
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 06/11/2025
Página 26, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PEC 24 de 2023

72ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 4/11/2025

Palavras do deputado Bruno Engler

O deputado Bruno Engler – Boa tarde, Sr. Presidente; boa tarde a todos os colegas presentes e a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, acompanham a nossa reunião.

Gostaria também de começar o meu pronunciamento me solidarizando com o presidente desta Casa: o deputado Tadeu Martins Leite. É um líder desta Assembleia que sempre conduziu o Parlamento de maneira absolutamente democrática, dialogando com todos os parlamentares desta Casa e buscando chegar a um entendimento. O deputado Tadeu é um dos idealizadores, um dos responsáveis pelo Propag, que é a saída que a gente tem, a alternativa que a gente tem para o Regime de Recuperação Fiscal. Não existe mágica. Se não houver Propag, a gente vai se manter como está hoje por decisão judicial no RRF. É isso que as pessoas querem?

De maneira absurda, foram à casa dele tentar intimidá-lo; queimaram pneus na porta de sua residência. Conheço o deputado Tadeuzinho, e certamente ele não será intimidado e não mudará uma vírgula na condução dos trabalhos desta Casa, em razão dessa atitude absolutamente criminosa e condenável. Eu espero que os responsáveis sejam devidamente identificados e respondam por suas ações, porque aqui, no Brasil, quando uma mãe de dois filhos risca uma estátua com batom, recebe uma pena de 14 anos. Então, ao queimar pneu na porta da casa do presidente, quantos anos essa turma vai ter que pegar, se é esse o precedente? Infelizmente a gente sabe que há um jogo enviesado e que, na imensa maioria das vezes, o pessoal da esquerda tem uma leniência que o nosso pessoal não tem. Espero que esse não seja o caso e que, de fato, aqueles que praticaram esse ato criminoso sejam responsabilizados.

Eu quero falar aqui também da megaoperação que ocorreu no Estado do Rio de Janeiro. Primeiramente, quero parabenizar as forças policiais do Estado do Rio de Janeiro pelo seu brilhante trabalho e lamentar, sim, as mortes, as mortes dos policiais. Estes, sim, merecem o nosso lamento, merecem o nosso pesar, porque são pessoas honestas que cederam suas vidas em prol da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Isso porque morte de traficante a gente não lamenta, não; a gente comemora. Quanto mais traficante na vala, melhor.

Eu até gostaria de adentrar em uma pesquisa que fizeram a respeito da operação. Fizeram uma pesquisa sobre percepção da operação e fizeram uma pergunta de posicionamento político. A pesquisa Quaest aponta que 59% dos lulistas são contra a operação. Ora, que surpresa! Quem diria que quem vota em bandido não gosta que mate bandido e que os eleitores do “Partido dos Traficantes” ficaram incomodados com a operação! Agora olhem só o outro lado: 93% dos bolsonaristas aprovam a operação da polícia. Fica muito claro quem está ao lado dos bandidos e quem está defendendo a Polícia Militar e aqueles que arriscam suas vidas pela nossa segurança.

Aliás, surge uma nova pesquisa Quaest: 72% aprovam a classificação de organizações criminosas como organizações terroristas. Mas o governo Lula se recusa a classificar o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital como organizações terroristas, porque o compromisso deles não é com a população brasileira, o objetivo deles não é respeitar a vontade popular, mas, sim, proteger vagabundos, porque lamentavelmente um bandido defende o outro. Isso é absolutamente vergonhoso. Muito obrigado, Sr. Presidente.