Pronunciamentos

DEPUTADO BRUNO ENGLER (PL)

Declaração de Voto

Parabeniza o deputado Caporezzo pela aprovação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.059/2023, que proíbe a contagem de pontos relacionados à apreensão de arma de fogo legalizada como critério de produtividade, planos de metas, prêmios de incentivo e concessão de benefícios aos servidores públicos civis e militares do Estado de Minas Gerais. Critica a suspensão judicial da Lei Municipal de Belo Horizonte nº 11862/2025, que dispõe sobre a leitura bíblica como recurso paradidático nas escolas públicas e particulares do município. Contesta declarações feitas por parlamentar que criticam essa lei e que classificam as ações de Israel como genocídio.

63ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 1/10/2025

Palavras do deputado Bruno Engler

O deputado Bruno Engler Obrigado, Sra. Presidente. Quero parabenizar o deputado Caporezzo pela aprovação desse importante projeto, pelo qual briguei no Colégio de Líderes para que pudesse ser pautado e, felizmente, com a compreensão de todos os líderes com a anuência do nosso presidente, ele foi pautado nesta Casa. É muito importante proteger os nossos caçadores, atiradores e colecionadores de Minas Gerais. O deputado Caporezzo, oriundo da nossa Polícia Militar, melhor do que ninguém sabia de ambos os lados, tanto do interesse dos CACs quanto da atuação da Polícia Militar, como buscar solucionar uma situação que infelizmente não poderia se manter. Nós sabemos que a imensa maioria, mais de 99% dos nossos policiais, trabalha muito bem e por amor para proteger todos os mineiros. Porém, se há algum tipo de irregularidade, precisa ser combatida. O deputado Caporezzo, de maneira impecável, idealizou esse projeto que a gente aprova agora em 2º turno. Esperamos que o governador Romeu Zema, que se diz tão compromissado com a liberdade, saiba que povo armado jamais será escravizado e venha a sancionar esse projeto para que ele se torne lei no nosso Estado de Minas Gerais. Parabéns, deputado Caporezzo. Para encerrar, Sra. Presidente, preciso rebater o que foi dito por um colega da tribuna desta Casa. Esse colega subiu à tribuna e, para criticar o brilhante discurso do deputado Eduardo Azevedo – nosso colega de bancada –, veio com bravata: “Ah, o Estado é laico e não pode ter Bíblia como material paradidático”. O Estado é laico, mas ele não é ateu. A lei aprovada em Belo Horizonte foi erroneamente derrubada por um Judiciário que intervém, além da sua competência, nas atribuições do Poder Legislativo. Essa lei autorizava a Bíblia como material paradidático para ser trabalhado em ambiente de estudos. Aí muito se fala: “Por que a Bíblia? E os textos de outras religiões?”. Eu vou usar a frase que o próprio deputado usou na tribuna: “O povo que não conhece a sua história não sabe o caminho por onde anda”. O Brasil é um país cristão. O primeiro nome que o nosso país teve foi Terra de Santa Cruz. De fato, as pessoas são livres para ter qualquer religião no nosso país, mas a raiz do nosso país, a nossa história, a nossa tradição é uma tradição cristã. É um absurdo o Poder Judiciário querer proibir que isso seja trabalhado em sala de aula. Por fim, é uma irresponsabilidade dizer que Israel pratica genocídio. O que Israel pratica é autodefesa, porque, se Israel não se defender, será destruído pelo mundo árabe que o circunda. No dia 7/10/2023, o que nós vimos foi uma carnificina: terroristas do Hamas contra pessoas inocentes. Israel reagiu, e reagiu com razão. Inclusive, um dos pontos que impedem que se tenha um acordo de paz, neste momento, é o fato de os terroristas do Hamas simplesmente se recusarem a devolver os reféns para as suas famílias. A gente sequer sabe quantos reféns ainda estão vivos. Nós até achamos que, infelizmente, poucos são os que ainda sobrevivem, mas nós queremos o retorno desses poucos para as suas famílias e queremos também o retorno dos restos mortais, para que as famílias tenham o direito de velar os seus mortos, de se despedir deles com dignidade. Então é um absurdo subir à tribuna desta Casa e dizer que Israel pratica genocídio; muito pelo contrário, Israel tem que lidar, constantemente, com as agressões de terroristas e se defender para poder continuar tendo o direito de existir. Muito obrigado, Sra. Presidente.