24ª REUNIÃO ESPECIAL DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 25/8/2025

Palavras do Sr. Lael Vieira Varella

Eu penso que, depois do que o Luciano falou, eu não precisaria mais falar. Mas, já que me deram a palavra, eu queria saudar todas as autoridades que já foram saudadas pelo Luciano e pelo deputado Grego. Mas queria, em especial, saudar a minha mulher Josélia Varella, que está aqui presente; e o nosso diretor-geral da fundação, que eu queria cumprimentar – cumprimentando você, estou cumprimentando a Raquel, o colaborador Geraldo Lúcio e todos aqueles da Fundação Cristiano Varella que estão aqui. Ao mesmo tempo, eu não posso deixar de cumprimentar o Eduardo Goulart; o nosso amigo e Prof. Pedro, diretor acadêmico da Faculdade de Minas – Faminas; a minha neta Luísa, que está ali embaixo; e os meus filhos, que estão ali em cima, Misael, Laelzinho e Luciano, que hoje são as razões da minha vida.

Eu não deveria falar, mas, já que me deram a palavra, eu vou dizer, porque, quem foi deputado, foi senador, foi tudo não pode deixar a peteca cair. Dias já vão longe que o saudoso Papa João XXIII dizia, na encíclica Mater et Magistra, que o progresso social deve andar ligado de forma que todas as camadas sociais se beneficiem do aumento do rendimento nacional. Veja bem, quando eu perdi meu filho – o Luciano já explicou tudo, não preciso repetir, senão não vou aguentar falar –, eu entendi que não adiantava só ganhar dinheiro. E, naquela época, eu não tinha dinheiro suficiente para fazer o que eu fiz. Mas comecei. Como o Grego dizia, dinheiro é Deus quem ajuda. E Deus foi me ajudando. Eu fui ganhando cada dia mais e fui construindo. Os meus filhos se admiravam e perguntavam: “Como o meu pai está conseguindo fazer isso?”. E consegui fazer com honestidade e lealdade, porque eu estava imbuído do espírito cristão, portanto inteiramente válido. Aí que eu digo a vocês: aquilo que tiverem vontade de fazer, é só querer que Deus ajuda. É claro que tem que estar carregado do espírito cristão, para ser inteiramente válido.

A Raquel trabalha na fundação, no departamento de arrecadação. Eu a admiro muito, porque ela consegue arrecadar R$1.200.000,00 a R$1.300.000,00, entre conta de luz que as pessoas doam, entre troco solidário de supermercado, doações e leilões. Muito bem, fora isso, há mais R$2.300.000,00 que a fundação dá de prejuízo, como o Luciano acabou de falar. Porque o SUS representa 85% do faturamento da fundação, e somente 15% de convênio particular. O valor que recebemos do convênio particular é o mesmo que recebemos do SUS.

Isso é para vocês verem como a desigualdade está presente no setor público, como o Luciano chamou atenção: os políticos de hoje não olham para isso. Sérgio, há quantos anos a tabela do SUS não é corrigida? Algo em torno de 20 anos. Imaginem, isso não é brincadeira com toda essa correção monetária existente no Brasil.

Eu queria dizer a vocês que é muito difícil tocar um hospital. Só quem tem muita coragem. E se eu não tivesse, como dizia o Grego da Fundação, um sucessor como o Luciano, com uma equipe que o Sérgio Henrique cabeceia, nós estaríamos em maus lençóis. Mas, não estamos em maus lençóis, estamos em bons lençóis. A fundação não deve um tostão, não pede dinheiro emprestado a banco e está sólida graças ao trabalho dos nossos colaboradores e dos nossos contribuintes que ajudam no caixa da fundação.

Quero fazer um agradecimento especial ao Grego, por esta homenagem aos 30 anos da fundação aqui na Assembleia. Vou levar para a fundação, deixar gravado nos anais da Casa e entregar ao Sérgio Henrique para ele expor lá, porque isso é muito importante para nós. Quero também aproveitar a oportunidade para agradecer ao Grego por ter aceitado ser o Grego da Fundação. Para nós, é um orgulho ter um deputado da qualidade dele com esse título. Para a fundação, é muito importante você chamar Grego da Fundação. E a todos vocês que estão aqui nos prestigiando, muito obrigado e que Deus abençoe todos.