DEPUTADO ALENCAR DA SILVEIRA JR. (PDT)
Declaração de Voto
Legislatura 20ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 21/02/2025
Página 60, Coluna 1
Indexação
Proposições citadas PL 3828 de 2022
7ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 19/2/2025
Palavras do deputado Alencar da Silveira Jr.
O deputado Alencar da Silveira Jr. – Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu gostaria de agradecer também a aprovação do nosso projeto. Ele vai beneficiar os amigos da cidade de Inconfidentes, no Sul de Minas, da nossa ex-prefeita Rosângela, nossa parceira, nossa amiga. Sr. Presidente, a gente fala de projetos importantes, e na Casa, agora, tramita um projeto de minha autoria. E esse projeto, Sr. Presidente, vai proibir… Nós estamos vendo o governo de Minas falar de radar na região metropolitana, radar para você ir a Confins, radar para você ir a Vespasiano. Eu estive com os nossos vereadores da cidade de Confins. O Charles é o presidente. Vereadoras e vereadores estiveram no meu gabinete, e estamos marcando uma conversa bem próxima na Seinfra, a secretaria que está olhando isso. E o que eu entendo? De cara, eles viraram para mim e disseram: “Alencar, lá na câmara municipal, a gente não pode fazer nada, mas a gente vai dar uma ideia para o nosso deputado apresentar um projeto quanto a esses pedágios”. Eu acho que pode haver pedágio e sempre falei que no mundo inteiro você constrói a cidade e explora o pedágio, explora a cidade. Aqui, no Brasil, não. O governo constrói estrada e passa para a iniciativa privada explorar o pedágio. E ali não é diferente. Nada mais justo do que a ideia dos meninos, dos vereadores e da vereadora de Confins. Apresentamos um projeto, que já está tramitando nesta Casa há mais tempo, proibindo a cobrança de pedágio para os veículos que tenham placa ou aqueles que estão emplacados em cidades da região metropolitana. Aquele que sai de Vespasiano e vem trabalhar em Belo Horizonte não pode pagar pedágio; aquele que mora em Confins e trabalha em Belo Horizonte também não pode. Os nossos amigos taxistas que trabalham em Confins vão ter que pagar pedágio para trazer um passageiro a Belo Horizonte. O lucro dele vai contra ele. Eu gostaria de agradecer ao Charles e a todos os nossos vereadores e à vereadora que estiveram comigo por darem essa sugestão e essa ideia sobre o pedágio. Eu tenho certeza que esta Casa vai aprová-la. Não só o meu projeto, mas o de outros, porque é um absurdo a gente falar. Sr. Presidente, venho aqui também fazer uma solicitação à Cemig, que faz a propaganda de que tem a melhor energia do Brasil, quando tem. É a melhor energia do Brasil quando não há pico; é a melhor energia do Brasil quando você não paga uma taxa alta. O que está acontecendo em Belo Horizonte, na região metropolitana? Eu vou citar alguns lugares próximos. No último sábado para domingo, nós estivemos na represa Várzea das Flores. Na minha opinião, a Copasa já deveria ter desassoreado essa represa, porque ela é a caixa d’água de Belo Horizonte. Temos uma casa ali. Todos os moradores do bairro, da região de Contagem e de Belo Horizonte tiveram pico de energia durante toda a noite. De meia em meia hora, a energia voltava, acabava, ficava 30 segundos, voltava e queimava. Só na minha residência, houve três aparelhos queimados. E estou informando a todos aqueles moradores da região de Várzea das Flores que vamos fazer um movimento para que a Cemig faça esse pagamento. E outra coisa: se você for agora, às 16 horas, ao CT Lanna Drumond, do América, verá que também não haverá luz. Não haverá luz por quê? Fizeram uns conjuntos habitacionais perto, não deram um reforço na carga, e a partir de 16h30min, 17 horas, todos os dias, acaba a luz, e a Cemig continua cobrando a conta. Para finalizar, Sr. Presidente, venho, mais uma vez, falar sobre o jogo responsável. A Loteria do Estado de Minas Gerais agora faz um edital abrindo casas de apostas que, tenho certeza, terão o funcionamento físico, e não pelo telefone. Você não pode levar um cassino para dentro de casa e ficar perdendo o seu dinheiro todo. E nós estamos nessa campanha há muito tempo. Para finalizar, Sr. Presidente, nós estamos solicitando – vou fazer um abaixo-assinado – a assinatura de todos os deputados desta Casa para que possamos fazer com que todos os jogos da Loteria Mineira tenham um certificado de jogo responsável, jogo legal, jogo para o qual não virão chineses, jogo que não vai ficar na clandestinidade. E esse certificado, Sr. Presidente, vai garantir que todas as empresas que estiverem disputando a licitação sejam certificadas. As grandes empresas nacionais e internacionais têm esse certificado. Então, se acabo por não ganhar, “é porque ela está exigindo demais”. É preciso exigir muito, como o Estado de Tocantins, como outros estados fizeram. É preciso exigir uma fiscalização ferrenha. E é isso que a gente fala. Sempre lutei pela legalização do jogo. E não há nada melhor que fazer um jogo agora, quando a loteria está finalizando esse projeto. Não há nada melhor que solicitar um jogo com certificação de jogo responsável, um jogo que tem que ser fiscalizado. Meu tempo está vencido, Sr. Presidente? Concluo, agradecendo a V. Exa., a esta Casa. Vamos ter a oportunidade de falar sobre essa proposta que temos, referente ao jogo legal, com certificação. Que a certificação exigida para a loteria seja a mais completa que existe, não só no Brasil, mas em todo o mundo, em todos os países responsáveis, que se preocupam com a população. Muito obrigado, Sr. Presidente.