1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 20ª LEGISLATURA, EM 07/2/2024

Palavras do deputado Doutor Jean Freire

O deputado Doutor Jean Freire – Boa tarde, Sr. Presidente; caros colegas deputados e deputadas; público que nos acompanha aqui; servidores desta Casa; público que nos acompanha pela TV Assembleia. Sargento Rodrigues, eu também gostaria de prestar aqui solidariedade à família do Sgt. Roger. Aproveito este momento também, Sr. Presidente, para pedir 1 minuto de silêncio pela esposa do nosso companheiro de trabalho aqui, servidor desta Casa por tantos anos, pela esposa do Ricardo Moreira, que trabalhou na GPI, na Escola do Legislativo. A Carla faleceu ontem, com 59 anos. E também peço 1 minuto de silêncio porque nós perdemos, na última semana, um grande companheiro: Joaquim Pereira da Silva Neto, conhecido como Joaquim de Poté. Eu tive a felicidade de conhecer a história dele na época em que eu era adolescente e estava me iniciando nos movimentos políticos, na Teologia da Libertação, começando a compreender sobre a política. Começando a ter minha formação política ainda adolescente, eu conheci a história do Joaquim de Poté, quando ele foi candidato a deputado federal numa dobradinha com a grande companheira, minha madrinha, Maria José Hauesein Freire – ela, deputada estadual; ele, candidato a deputado federal. Joaquim de Poté foi quem fundou o primeiro sindicato dos trabalhadores rurais deste estado. Ele esteve presente e ajudou na ocupação do primeiro assentamento deste Estado de Minas Gerais, em Aruega, e foi diretor da Fetaemg, nos polos do Mucuri e Teófilo Otoni. Eu estive no velório dele, estive com a família. Fica aqui o meu abraço e a solidariedade a toda a família e a todos os companheiros do Vale do Mucuri, do Jequitinhonha, de Minas Gerais, porque Joaquim de Poté significou e continuará significando muito para todos nós. Eu queria pedir 1 minuto de silêncio por essas duas pessoas.

Homenagem Póstuma

O presidente – É regimental. Vamos fazer 1 minuto de silêncio.

– Procede-se à homenagem póstuma.

O deputado Doutor Jean Freire – Sr. Presidente, neste minuto e alguns segundos que me restam, eu gostaria de dar boas-vindas a cada estudante, a cada aluno, a cada aluna que inicia este novo ano letivo. Deputada Ana Paula, V. Exa., assim como eu, coordenador da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente... Que cada criança possa adentrar nas escolas e que não tenha nada que possa impedi-las de fazer isso. Por exemplo, as estradas de Minas são consideradas as piores deste país; e as do Vale de Jequitinhonha, as piores de Minas Gerais. Logo, as do Vale, Sr. Presidente, são as piores do Brasil. Eu tive a oportunidade de acompanhar alguns pacientes, há alguns dias, da casa deles até a hemodiálise. Sobretudo eu gostaria de dizer às crianças: peguem o cartão de vacinação e mostrem para os seus pais. Para mim, é um cartão lindo, bonito, um dos que eu mais gosto, deputada Ana Paula. Eu ficava feliz quando chegava um paciente e me mostrava, com orgulho, o cartão de vacinação preenchido. Então, criança, é um direito seu, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, você ser vacinado. É um dever dos pais levar as crianças para se vacinarem; é um dever do Estado fazer com que existam todas as vacinas necessárias nos postos de saúde e é um dever de cada pessoa que atua neste mundo público incentivar a vacinação, e não o oposto. Por isso, pais e crianças, não ouçam o governador, o deputado federal e o senador que, há poucos dias, fizeram um vídeo ridículo incentivando a não vacinação. Negacionistas! Então, crianças, peguem – peçam à mamãe, ao papai – o seu cartão e perguntem a eles se está todo completo. Vão até o posto de saúde e, se possível, peçam para o papai e a mamãe – falem pra eles: "Papai e mamãe, não escutem o governador; ele não sabe o que diz, ele não é autoridade sanitária". Então fica aqui esse pedido: vacinar todas as crianças. E que cada adulto também que não esteja com a sua vacinação em dia possa procurar os postos de saúde. Essa não é uma questão individual, é uma questão de saúde pública. Quando o cuidado comigo, quando o cuidado com o filho, com a filha tem a ver com a saúde pública, isso é uma coletividade. Então, tenho de pensar em todos e em todas. Portanto fica aqui esse pedido a cada criança, a cada pai, a cada mãe. Muito obrigado, Sr. Presidente.