DEPUTADO ROBERTO ANDRADE (PTN), Presidente "ad hoc".
Discurso
Legislatura 18ª legislatura, 1ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 09/01/2016
Página 71, Coluna 1
Evento Ciclo de Debates Retomada do Desenvolvimento Econômico
Assunto AGROPECUÁRIA. INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS. TRABALHO EMPREGO E RENDA.
Proposições citadas RQC 3300 de 2015
60ª REUNIÃO ESPECIAL DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 18ª LEGISLATURA, EM 4/12/2015
Palavras do presidente (deputado Roberto Andrade)
O presidente (deputado Roberto Andrade) – Boa tarde a todos e a todas. Vamos fazer a recomposição da Mesa.
Composição da Mesa para o 2º Painel
O presidente – Convidamos para tomar assento à Mesa para o 2º Painel as Exmas. Sras. Maria Carmen Lima Diniz, diretora executiva do Sebrae-MG, e Gláucia Anete Ferreira da Silva, gerente de Negócios e Inovação do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG; e os Exmos. Srs. José Policarpo Gonçalves de Abreu, diretor executivo do Centro de Inovação e Tecnologia – CIT – do Senai Fiemg, e Heber Pereira Neves, gerente de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig.
Palavras do Presidente
O presidente – Neste nosso último painel, trataremos do empreendedorismo, da inovação e da tecnologia. Quando nosso presidente, deputado Antônio Carlos Arantes, pediu-me que coordenasse um painel, solicitei a ele que eu participasse deste da inovação e do empreendedorismo, porque sou filho da cidade de Viçosa, que abriga uma das maiores universidades do Brasil. Deixando o bairrismo de lado, afirmo que a UFV não é fácil. Sabemos da importância da tecnologia e da inovação, que podem fazer a diferença no nosso desenvolvimento econômico.
Homenagearemos aqui, na próxima semana, no dia 14, os 70 anos da Agroceres. O Sr. Antônio Secundino de São José, há 70 anos, dentro da universidade, pesquisou o milho híbrido. Foi uma evolução na produtividade do milho em nosso país. Hoje é uma grande empresa. Acreditamos muito na pesquisa, mas achamos que o Estado investe pouco. Como foi dito ontem pelo nosso palestrante, temos cientistas, universidades, mas não sabemos aproveitar bem a tecnologia que é desenvolvida em nosso país em prol do nosso crescimento.
Há teses e mais teses de mestrado e de doutorado nas bibliotecas da universidade que poderiam gerar novos negócios, mas não são aproveitadas. Hoje fabricamos aviões. Quando viajamos pelo interior dos Estados Unidos, nos voos domésticos, percebemos que o avião é fabricado no Brasil. Temos capacidade e tecnologia científica de sobra, todavia aproveitamos pouco tudo isso para o nosso desenvolvimento. Temos investido muito pouco também. Às vezes o Estado custeia uma bolsa de estudos para um professor ou para um estudante, mas esse benefício não retorna para o Estado.