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Política & Ativismo Cultural - 3° Bloco

25/04/2018

Neste último bloco, os entrevistados discutem o papel do ativismo cultural nos vazios de políticas públicas vividos nas comunidades periféricas, vilas e favelas. Kdu diz que trabalha para dar autoestima à comunidade e para que a cidade possa conhecer a periferia. Na platéia, jovens da região do Barreiro, em BH, contam que querem um espaço para discutir política e ações para a juventude da periferia. "Por isso criamos o projeto Minha Quebrada, que conta com a ajuda da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande BH (AMES-BH) e do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). A maioria dos meninos do projeto mora em ocupações e está preocupada com assuntos que atingem a juventude, como a evasão escolar, a violência, o tráfico, a falta de lazer… e também em agir pra conseguir a reconstrução da Biblioteca, de uma webrádio, etc. A última atividade que estes jovens participaram foi um rolezinho no cinema para ver o filme Pantera Negra", conta Rafael Morais (MLB). O programa contou ainda com uma palinha da cantora Teffy Angel. Ela tem 22 anos, participa do Centro Cultural Lá da Favelinha, do grupo Mcs da Favelinha e também como modelo do Favelinha Fashion Week. "Sempre gostei de música. Aos 14 anos procurei apoio e comecei a fazer apresentações. Há dois anos, comecei a investir mais sério no projeto Lá da Favelinha, com o Kdu. E hoje tô orgulhosa porque tenho composições próprias e até um clipe lançado na web. Isso é fazer política". Grafite Nos anos 1970, em Nova York, nos EUA, alguns jovens começaram a marcar a cidade. Com o tempo, os traços evoluíram com técnicas e desenhos mais elaborados. Para muitos, trata-se de dar voz às ruas. No Brasil, o grafite surgiu em São Paulo, no final da década de 1970. O estilo brasileiro é reconhecido entre os melhores do mundo. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao hip-hop. É Cultura. É superação. Tá no Geração!