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Mundo Político

Reforma trabalhista e escravidão

18/10/2017

O doutor em Sociologia Politica Rubens Goyatá Campante fala sobre os impactos da reforma trabalhista. Ele acredita que a tendência é a precarização do trabalho no Brasil e que a reforma foi implementada para dar vazão às demandas de empresários que gostariam de jogar nas costas dos trabalhadores o custo da crise econômica. Campante comenta o decreto do governo que altera o conceito de trabalho escravo e critica a medida por dificultar o combate a esse tipo trabalho. Ele entende que o trabalho escravo está disseminado pelo país e que ele está mais próximo do trabalhador registrado do que se imagina. Rubens afirma que a precarização do trabalho representa prejuízos para todos os trabalhadores, por reduzir o patamar salarial e de benefícios. Campante narra a trajetória de criação da CLT e diz que o surgimento dela apenas para trabalhadores urbanos, sem a expansão para os trabalhadores rurais e domésticos, é uma das causas de diversos problemas sociais enfrentados no Brasil. O especialista ainda comenta o papel da Justiça do Trabalho, rebate o argumento de que existe um número desnecessário de processos trabalhistas e afirma que a mudança nas regras não vai gerar mais emprego.