Comissão discute direitos do público infanto-juvenil
Aniversário de 32 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente pauta audiência pública nesta quarta-feira (13).
12/07/2022 - 15:02 - Atualizado em 12/07/2022 - 15:14Na data em que se comemoram os 32 anos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), a efetivação dos direitos do público infanto-juvenil será discutida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social debate o assunto com autoridades e especialistas nesta quarta-feira (13/7/22), a partir das 9 horas, no Auditório do andar SE.
Na parte da tarde, a discussão terá continuidade com a participação de crianças e adolescentes. Desta vez, a reunião será no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, a partir das 13h30.
Acompanhe as reuniões das 9 horas e das 13h30 ao vivo e participe dos debates.
O requerimento para realização da audiência pública é de autoria da deputada Ana Paula Siqueira (Rede) e dos deputados Doutor Jean Freire (PT) e Professor Cleiton (PV). Eles vão receber integrantes do Grupo de Articulação do Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Belo Horizonte e Minas Gerais.
Esse sistema tem o objetivo de promover a articulação entre Estado, famílias e sociedade civil para operacionalizar os direitos das crianças e adolescentes. De acordo com o ECA, eles têm direito à vida, à educação, à saúde, ao lazer, à liberdade e à convivência familiar. Por isso, o Estado, a família e a sociedade devem garantir amparo integral para atender às suas necessidades nos âmbitos psicológico e social.
Os três parlamentares que solicitaram a audiência lembram que, antes da Constituição Federal de 1988, crianças e adolescentes não eram reconhecidos como sujeitos de direitos. “O ECA marca a divisão entre uma concepção que tratava a infância e a adolescência de forma punitiva para uma concepção favorável ao seu reconhecimento como sujeitos em desenvolvimento”, afirmam, no requerimento para realização da reunião.
“Debater a efetivação desses direitos no dia em que comemoramos o aniversário de 32 anos do ECA é contribuir para o fortalecimento de políticas públicas e para a elaboração de novas iniciativas que tenham como objetivo garantir às nossas crianças e adolescentes uma vida livre de violações”, finalizam.