O avanço rápido da epidemia do novo coronavírus em Minas Gerais levou o Comitê Extraordinário Covid-19 a promover a regressão de fase de abertura das atividades econômicas em duas macrorregiões do Estado: Centro, que inclui Belo Horizonte, e Norte.

Ambas estavam na chamada onda branca, que permite a abertura de atividades de baixo risco, e passaram para a onda verde, restrita a serviços essenciais, como os de alimentos, bancos e seguros, construção civil, telecomunicação e tratamento de água e esgoto.

A nova classificação está na Deliberação 57, publicada no Diário do Executivo desta quinta-feira (18/6/20). E se refere a macrorregiões de saúde.

Capital – Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana, como Betim e Contagem, integram a Regional Centro, que tem 101 municípios. A Capital vem registrando aumento expressivo de casos desde a reabertura de atividades.

Na Regional Norte, estão, entre outros, Montes Claros, Bocaiuva, Grão Mogol e Pirapora.

Notícia veiculada pelo governo de Minas enfatiza que a medida busca preservar a saúde da população, já que “as duas regiões apresentaram aumento expressivo no número de casos da doença, colocando em risco a capacidade assistencial da rede hospitalar”.

Esse monitoramento e as classificações por ondas, feitas semanalmente, são partes do plano Minas Consciente, que busca orientar e apoiar os municípios mineiros na abertura gradual e segura das atividades econômicas durante a pandemia.

A adoção das medidas e a retomada das atividades econômicas, no entanto, ficam a critério dos prefeitos de cada cidade.

Expectativa – A Deliberação 57 traz, ainda, a previsão de recuo de fase nas regiões Sul, Centro-Sul e Leste-Sul do Estado. As duas primeiras estão na onda branca e devem voltar para a verde. Consulte aqui a lista de atividades em cada onda.

Já a região Leste-Sul está na onda amarela, que prevê a abertura de atividades de médio risco, como comércio varejista e livrarias. Mas a indicação é que ela deve regredir para a onda branca.