A Associação dos Lavradores e Artesãos de Campo Alegre (Alaca) expõe e comercializa, a partir de segunda-feira (9/12/19), objetos decorativos e utensílios feitos de barro. As peças retratam o cotidiano local dos artistas e permanecerão na Galeria de Arte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) até sexta (13).

A exposição encerra as atividades culturais de 2019 do programa Assembleia Cultural. Os espetáculos da pianista Eudóxia de Barros, na última semana, e “Tranquilo e sereno”, de Leo Lima, no final de novembro, encerraram as atividades do Segunda Musical e do projeto Zás, respectivamente.

A Alaca já esteve presente na Galeria em 2017. Como na ocasião anterior, serão apresentados fornos a lenha, pratos, xícaras, flores e vasos decorativos. A mostra também possui esculturas de bonecos e animais ornamentais, como galinhas, tatus, bois e porcos, dentre outras peças.

Associação – A Alaca surgiu em 1975, com a criação de uma loja de artesanato. O material para a fundação do estabelecimento foi doado pela comunidade local de Campo Grande, distrito da cidade de Turmalina (Jequitinhonha/Mucuri) e local da sede da associação.

A iniciativa da década de 1970 almejava a venda das peças sem a necessidade do deslocamento a pé até as feiras regionais, que ficavam a quilômetros de distância. Já em 1985, a associação passa a ser formalmente estruturada e desenvolve sua produção. Atualmente, a Alaca possui mais de 150 artesãos.

Incentivo à cultura - Os eventos realizados na Galeria de Arte fazem parte do Assembleia Cultural, programa que agrupa as diversas iniciativas da ALMG relacionadas à cultura, como exposições de artes plásticas e de fotografia, mostras de artesanato, espetáculos de dança, peças de teatro e apresentações de música erudita e popular.

O Assembleia Cultural marca a atuação do Parlamento mineiro na promoção das expressões artísticas e no reconhecimento e na valorização da cultura de Minas Gerais.

Endereço - A Galeria de Arte fica na Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho, em Belo Horizonte.