Conselheiro Lafaiete, na Região Central, é um dos destaques do Estado no que se refere ao patrimônio ferroviário. A cidade abriga uma das primeiras estações de embarque e desembarque em Minas, além de prédios de oficinas e empresas de manutenção. A maior parte desses empreendimentos, porém, está fechada, enquanto locomotivas e vagões vão se deteriorando.

Para conhecer alguns desses equipamentos e trechos ferroviários, a Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visita a cidade nesta segunda-feira (13/08/18). O ponto de encontro será na Prefeitura Municipal (Avenida Prefeito Mário Rodrigues Pereira, 10), às 10 horas.

O requerimento é assinado pelos membros da comissão, os deputados João Leite (PSDB), presidente, Glaycon Franco (PV), Celinho do Sinttrocel (PCdoB) e Roberto Andrade (PSB) e a deputada Marília Campos (PT), vice-presidenta.

Segundo informações do gabinete de Glaycon Franco, um dos pontos da visita será a estação ferroviária, que foi reformada para abrigar um museu e uma biblioteca, mas ainda não foi reinaugurada.

A expectativa do parlamentar é que a cidade, que se desenvolveu em torno da “linha do trem” e teve até uma fábrica de vagões, a Santa Matilde, possa atrair novos investimentos nessa área, em função da renovação antecipada das concessões ferroviárias, proposta pelo governo federal.

Capital – Em Belo Horizonte, os deputados vão inspecionar trechos ferroviários, oficinas e equipamentos localizados nos Bairros Horto e Belvedere, novamente a requerimento de todos os membros da comissão.

A visita será na quinta-feira (16/8/18), com início às 9 horas, na linha férrea do Belvedere. Já às 10h30, a comissão estará na oficina do Horto (Avenida dos Andradas, 5.455).

Convidados – Entre os convidados para a visita de Conselheiro Lafaiete, estão ferroviários da cidade e especialistas do setor, como o engenheiro de manutenção de vagões Ronaldo Rubatino.

Já para a visita em Belo Horizonte, são aguardados representantes de associações de moradores e de entidades de proteção ambiental, além da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, Celia Maria Corsino.