Audiência pública no Centro de BH reuniu coletivos e movimentos que atuam na defesa dos direitos das mulheres
Parlamentares aprovaram requerimento de reuniões sobre políticas de atenção à gestante e a violência obstétrica

ALMG pretende fazer balanço sobre o Dia da Mulher

Evento, realizado na Praça Sete, no último dia 8, será tema de audiência pública de comissão extraordinária.

13/03/2018 - 17:39

Deputadas da Comissão Extraordinária das Mulheres pretendem tecer um balanço das discussões e demandas apresentadas durante audiência pública, realizada na Praça Sete, em Belo Horizonte, no último dia 8, Dia Internacional da Mulher, em que foi lembrada a luta pela igualdade de direitos.

Requerimento para analisar as proposições do evento, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com diversos órgãos públicos e entidades da sociedade civil, foi aprovado nesta terça-feira (13/3/18), no âmbito da comissão.

A reunião com convidados contará com a presença das protagonistas do Mulheres na Luta: Resistência, Poder e Democracia, que participaram não só da audiência, iniciada às 10 horas e encerrada no início da noite, como também das demais atividades da programação especial. Assina o requerimento a presidente da comissão, deputada Marília Campos (PT).

Marília Campos ressaltou que essa experiência inaugural deve ser repetida, uma vez que democratizou o espaço de discussão. “Foi muito importante sair da ALMG e ouvir as mulheres na rua; assim permitimos a participação daquelas que, apesar de não atuarem em coletivos ou movimentos, desejam trocar experiências e se solidarizarem mutuamente”, concluiu a deputada.

Foram aprovados também requerimentos, solicitando providências e informações a órgãos do Executivo. Os pedidos se basearam em demandas apresentadas pelas participantes da audiência pública e contemplam diversas agendas como a saúde da mulher.

Violência obstétrica – As deputadas aprovaram também dois requerimentos que buscam a realização de audiências públicas que vão discutir políticas de atenção à gestante e a violência obstétrica.

O tema vem sendo discutido na Assembleia Legislativa e, segundo as deputadas, precisa ainda ser debatido, uma vez que setores conservadores da medicina resistem em reconhecer o abuso físico ou psicológico ocorridos nos partos. Os Projetos de Lei (PL) 4.880/17 e (PL) 4.677/17, de autoria de Marília Campos e Geisa Texeira, respectivamente, pautarão as discussões.

Consulte o resultado da reunião.