Projeto assegura a cirurgia às mulheres que foram submetidas à mastectomia total ou parcial decorrente de tratamento de câncer

Aprovada em 2º turno reconstrução de mama pelo SUS

Plenário da ALMG aprovou proposição na forma que passou em 1º turno, com modificações no texto original.

16/12/2015 - 11:45 - Atualizado em 16/12/2015 - 14:30

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na manhã desta quarta-feira (16/12/215), em 2º turno, o Projeto de Lei (PL) 27/15, do deputado Doutor Wilson Batista (PSD), que obriga as unidades do Sistema Único da Saúde (SUS) a realizarem cirurgias de reconstrução de mama. Aprovada na forma do vencido (texto aprovado em 1º turno), a proposição assegura a cirurgia nas mulheres que foram submetidas à mastectomia total ou parcial decorrente de tratamento de câncer.

De acordo com o projeto aprovado, quando existirem condições técnicas e clínicas favoráveis, atestadas em laudo médico, a cirurgia plástica reconstrutiva de mama, bem como os procedimentos em mama contralateral e as reparações do complexo aréolo-mamilar, será efetuada, mediante autorização expressa da paciente, no mesmo ato cirúrgico da mastectomia total ou parcial.

Caso a cirurgia não seja realizada no mesmo ato, o médico responsável pela mastectomia apresentará, por escrito, os motivos para a não realização da cirurgia plástica reconstrutiva. Nesses casos, a paciente será encaminhada para acompanhamento clínico e, atestadas as condições técnicas e clínicas, terá garantida a realização da cirurgia plástica reconstrutiva.

Em sua declaração de voto, o deputado Doutor Wilson Batista destacou a importância do projeto para garantir a dignidade da mulher submetida ao procedimento devido ao câncer. Após ser aprovado em redação final, o projeto seguirá para sanção do governador.

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