O parecer não foi votado na reunião da Comissão de Fiscalização Financeira da manhã desta quinta (11) por causa de um pedido de vista

Benefício tributário tem análise adiada na FFO

Governo do Estado alega prejuízos para fabricantes de instrumentos cirúrgicos com guerra fiscal.

11/12/2014 - 11:57

Na reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada na manhã desta quinta-feira (11/12/14), foi adiada a análise da Mensagem 715/14, do governador do Estado, que tem como objetivo garantir benefícios fiscais para o segmento de instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária. O parecer não foi votado por causa de um pedido de vista do deputado Ulysses Gomes (PT).

O relator, deputado Zé Maia (PSDB), concordou com a exposição de motivos do governador e apresentou em seu parecer um projeto de resolução para ratificar o regime especial de tributação concedido aos fabricantes de intrumentos médicos, odontológicos e veterinários. Esse segmento foi beneficiado com crédito presumido do ICMS, que implica recolhimento efetivo de 2% do valor das vendas dos produtos industrializados em Minas Gerais, desde que o conteúdo de importação não ultrapasse 40%.

Segundo a justificativa do Poder Executivo, esse segmento econômico foi prejudicado em sua competitividade ou impedido de instalar-se em Minas Gerais em virtude da guerra fiscal com outros Estados. A Secretaria de Estado de Fazenda informa que Rio de Janeiro, Bahia, Rondônia, Tocantins e Espírito Santo concederam benefícios fiscais para esse setor sem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Consulte o resultado da reunião.