Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte realizou ação educativa em comemoração ao Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
Foram distribuídos cerca de 800 Códigos de Defesa do Consumidor

Ato de conscientização na Praça Sete marca Dia do Consumidor

Códigos de Defesa do Consumidor são distribuídos a cidadãos, em ação educativa promovida pela ALMG.

13/03/2014 - 12:35

Cerca de 800 Códigos de Defesa do Consumidor foram distribuídos na manhã desta quinta-feira (13/3/14) na Praça Sete de Setembro, no Centro de Belo Horizonte, como uma ação educativa que marca o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado anualmente no dia 15 de março. A iniciativa é da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com o Procon Assembleia.

Na avaliação do presidente da comissão, deputado Rômulo Veneroso (PV), a ação é importante porque informa o cidadão dos seus direitos. “Conscientizar o consumidor de seus direitos e deveres exige tempo e trabalho, mas já vemos evoluções”, analisa o parlamentar, que também destaca a atuação do Procon Assembleia como um parceiro importante nesse processo.

Ele ainda lembrou que a comissão vai realizar uma ação semelhante no próximo sábado (15), no Centro de Abastecimento de Betim (Ceabe), a partir das 9 horas, e em Sete Lagoas (Região Central do Estado), ainda sem data definida.

Para o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, a intenção é levar educação ao consumidor, informando-o sobre seus direitos e obrigações. Ele percebe que o consumidor, apesar de estar mais exigente e consciente, ainda é afoito nas suas relações de consumo e, muitas vezes, gasta sem ter dinheiro ou sem ter necessidade de comprar, o que o leva ao endividamento e a futuros problemas.

Segundo Marcelo Barbosa, o Procon tem atualmente um índice de 80% de acordos entre as partes, e o empresariado já consegue perceber o órgão como uma instância conciliatória. É exatamente essa a visão de Manoel Reis, gerente de loja no Centro da Capital. No ramo do comércio há 40 anos, ele conta que quando o Código de Defesa do Consumidor surgiu, há 23 anos, pensou que o manual lhe traria problemas, mas, ao estudá-lo, entendeu que o Procon não era um órgão criado para prejudicar o lojista. “Quando o lojista não é sério, o código está aí para ajudar o consumidor”, ponderou.

População elogia ação - Os cidadãos que passaram pela Praça Sete aprovaram a iniciativa. A professora Camila Dornas disse que já se sentiu lesada em relações de consumo e não teve seu problema solucionado, devido à falta de tempo e à burocracia. Ela sugeriu que esse tipo de ação também seja desenvolvido em escolas, para que as crianças já possam conhecer seus direitos.

O promotor de vendas Renato Rodrigo também parabenizou a ação, pois disse que muitas lojas enganam o consumidor desinformado. Ele contou já ter recebido a cobrança de um valor extra, mas que, após conversar com o gerente da loja, conseguiu reaver seu dinheiro. Ele ponderou que se fosse uma pessoa sem conhecimento de seus direitos, o mesmo equívoco poderia não ter sido solucionado. “As lojas incutem valores nos carnês na hora da compra e a pessoa nem vê. Acho que o código vai ajudar o pessoal”, comentou.