O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Dinis Pinheiro (PSDB), considerou “positivo, mas insuficiente” o aceno da presidente Dilma Rousseff aos governadores e prefeitos para a pactuação nacional em torno da reforma política e dos problemas sociais do País. “Para representar um avanço real, bastaria a presidente ter anunciado a renegociação imediata das dívidas dos Estados com a União, liberando de imediato recursos para os investimentos em mobilidade urbana e programas sociais, como vimos reivindicando, e aceitar a destinação de um mínimo de 10% da receita bruta da União para a saúde”, disse ele.

Dinis Pinheiro manifestou sua solidariedade “ao espírito que emerge das ruas”, elogiou o caráter democrático e ordeiro da maioria das manifestações e lembrou que a agenda recente da Assembleia de Minas “felizmente está sintonizada com a pauta da mobilização nacional, que inclui mais recursos para a saúde e a mobilidade urbana, bem como para a redução da pobreza e da desigualdade”.

“Nesses dois últimos anos, a Assembleia de Minas já incluiu a redução da pobreza como obrigação constitucional do Estado, liderou movimento nacional pela renegociação das dívidas estaduais, com o consequente aumento de recursos para investimentos sociais, e está em plena campanha, a “Assine + Saúde”, para obrigar a União a investir o mínimo de 10% de sua receita bruta em saúde, o que aliviaria em grande parte as dificuldades que os municípios estão enfrentando para atender às necessidades da população nessa área”, complementou.

O presidente destacou, ainda, que a Assembleia demonstra sua atenção à participação da juventude na vida do País, mantendo o projeto Parlamento Jovem há cerca de dez anos e também o Expresso Cidadania, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).