Deputados visitam MP para discutir desmoronamento no Buritis
Participam do encontro integrantes das comissões de Defesa do Consumidor, de Direitos Humanos e de Meio Ambiente.
17/02/2012 - 14:55Com o objetivo de buscar apoio para os problemas vividos por moradores do bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte, em razão de recente desmoronamento de prédio no local, a Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais agendou para este dia 24, sexta-feira depois do carnaval, uma visita ao Ministério Público do Estado. Parlamentares da Comissão vão discutir o assunto com a Promotoria de Justiça, de Habitação e Urbanismo.
O requerimento é de autoria dos deputados Délio Malheiros (PV), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e Contribuinte, e Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos. A visita está marcada para as 16 horas e, além dos integrantes das duas comissões, também foram convidados a participar membros da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Laudo – No dia 13/2/12, deputados estaduais visitaram o local do desabamento, no bairro Buritis. Durante audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, realizada no último dia 16, na Assembleia, foi apresentado laudo técnico do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape-MG) segundo o qual o excesso de água no solo pode ter sido a causa do desabamento, em janeiro. A reunião contou com as presenças de moradores, autoridades e representantes de construtoras.
Na ocasião, o diretor técnico do instituto, Clémenceau Chiabi Saliba Júnior, afirmou que o laudo elaborado pelo órgão aponta que, de outubro de 2011, época em que prédios na região foram interditados, até o desabamento do Edifício Vale dos Buritis, houve “movimentação significativa do maciço de terra”, que teria afundado mais de um metro. “Isso foi provocado, entre outras causas, por grande quantidade de água no solo”, disse.
Clémenceau lembrou que outros dois imóveis na região estão totalmente interditados e um terceiro imóvel, interditado parcialmente. Ele frisou, no entanto, que o bairro não está todo condenado e que existem situações pontuais que precisam ser trabalhadas.