Comissão discutirá aumento da tarifa de luz e medidor inteligente

O reajuste da tarifa de luz no Estado autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 11% é o tema da...

31/03/2011 - 00:02
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
 

Comissão discutirá aumento da tarifa de luz e medidor inteligente

O reajuste da tarifa de luz no Estado autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 11% é o tema da audiência pública que a Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza na terça-feira (5/4/11). Além disso, a comissão quer informações sobre o medidor inteligente de consumo de energia a ser testado em Minas Gerais a partir do segundo semestre. A audiência foi solicitada pelos deputados Délio Malheiros (PV) e Antônio Júlio (PMDB) e será realizada no Plenarinho II, às 10 horas.

Em sua justificativa, Délio Malheiros disse que o reajuste está acima da inflação e que, portanto, é preciso que a Aneel explique isso. "Será a oportunidade para a Aneel e as concessionárias explicarem aos consumidores esse reajuste maior que duas vezes a inflação dos últimos 12 meses", ressalta.

Autor de uma ação civil pública que exige a devolução dos valores pagos a mais pelos consumidores mineiros devido a um erro de cálculo nas contas de luz desde 2002, Malheiros também quer esclarecimentos sobre a retificação do cálculo. "Queremos saber se o erro foi corrigido e se haverá algum impacto no cálculo desse novo reajuste", cobra. As novas tarifas da conta de luz entrarão em vigor no início de abril, quando será divulgado o índice definitivo do reajuste.

Em relação à implantação de medidores inteligentes no Estado, o deputado Antônio Júlio disse que se trata de uma tecnologia nova no País, fruto de parceria da Cemig com a Light. O "smart grid" ou rede inteligente é, segundo o site da Cemig, o sistema que incorpora tecnologias de monitoramento, sensoriamento, informação e telecomunicação, para melhorar o desempenho da rede. O sistema permite identificar falhas com antecedência, além de permitir o controle da quantidade de energia que o consumidor utiliza e reduzir o valor de suas faturas.

Segundo Antônio Júlio, a população precisa de esclarecimentos, como qual a empresa será responsável pela produção e instalação dos medidores, quem irá pagar por eles, se haverá demissões. "A Cemig precisa rever sua atuação em Minas. Temos casos de corte de energia de mais de 20 horas. Em Pará de Minas, por exemplo, polo da agroindústria, os produtores rurais tiveram tanto prejuízo que adquiriram geradores para não ficarem reféns da empresa", destaca o parlamentar, garantindo "os apagões são problemas mais urgentes a resolver".

Convidados - Foram convidados para a audiência: o presidente da Cemig, Djalma Bastos; o presidente da Light S.A, Jerson Kelman; o diretor-geral da Aneel, Nelson José Hubner Moreira; o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, Edson Antenor Lima Paula; o coordenador-geral do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais, Jairo Nogueira Filho; a presidente do Movimento das Donas de Casa, Lúcia Pacífico; o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa e o diretor-geral do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem), Tadeu José de Mendonça.

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

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