FFO discute recursos recebidos por cartórios

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembléia Legislativa de Minas Gerais promove nova reunião p...

24/10/2008 - 00:01
 

FFO discute recursos recebidos por cartórios

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembléia Legislativa de Minas Gerais promove nova reunião para ouvir o presidente do Sindicato dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais (Recivil), Paulo Alberto Risso de Souza. Ele era esperado na quarta-feira passada (22), mas não compareceu sob alegação de que teve uma audiência na Justiça do Trabalho. O novo encontro está marcado para esta quarta-feira (29/10/08), às 10 horas, no Plenarinho IV. Os deputados querem esclarecimentos do sindicalista sobre recursos recebidos e geridos pela entidade, originados da compensação pela gratuidade do registro civil das pessoas físicas, determinada em lei.

A compensação da gratuidade pelos atos praticados como emissão de certidões de nascimento, casamento e óbito está regulamentada pela Lei Estadual 15.424, de 2004. A lei prevê o recolhimento de 5,66% do valor dos emolumentos recebidos pelos cartórios para a compensação e complementação de receita dos cartórios deficitários. Até 10% da arrecadação pode ser usada para os custos operacionais da Comissão Gestora dos Recursos para a Compensação da Gratuidade do Registro Civil no Estado (Recompe), que é gerida pelo Recivil e composta por representantes do Sindicato dos Serventuários da Justiça (Serjus), do Sindicato dos Notários e Registradores (Sinoreg) e da Associação dos Notários e Registradores (Anoreg).

Ao pedir a audiência, o deputado Antônio Júlio (PMDB) usou como justificativa a negativa do Recivil de prestar esclarecimentos à Assembléia, pedido formulado a requerimento do deputado Irani Barbosa (PSDB). Na resposta encaminhada, o sindicato alega que presta contas à Secretaria de Estado da Fazenda, conforme previsto na Lei 15.424, e que a arrecadação está publicada no site da secretaria.

Antônio Júlio disse que a audiência é para que o Recivil explique o uso dos recursos arrecadados, "já que são valores muito altos e se trata de dinheiro público". Segundo informação publicada no site da Secretaria da Fazenda, no ano passado foram arrecadados R$ 26,7 milhões, dos quais 10% são destinados à comissão gestora (Recompe), para despesas operacionais.

Convidados - Também foram convidados para a reunião o corregedor-geral de Justiça, desembargador Célio César Paduani; e o secretário adjunto de Estado de Fazenda, Leonardo Maurício Colombini Lima.

 

 

 

 

 

 

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