Projeto de reajuste da saúde recebe emendas do Executivo

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais recebeu, na Reunião Ordinária desta terça-feira (27/05/08), mens...

27/05/2008 - 00:00
 

Projeto de reajuste da saúde recebe emendas do Executivo

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais recebeu, na Reunião Ordinária desta terça-feira (27/05/08), mensagem do governador Aécio Neves encaminhando dez emendas ao Projeto de Lei (PL) 1.973/08, que reajusta o vencimento básico das carreiras do Grupo de Atividades de Saúde e altera regras da jornada de trabalho, modificando as Leis 15.462 e 15.786, de 2005, e a Lei Delegada 175, de 2007.

As alterações da proposição incluem, além do reajuste, a criação de carreira de 40 horas semanais para o profissional de enfermagem, extingue 1.725 cargos de analista e técnico na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e cria cargos de carreiras específicas para a Escola de Saúde Pública.

As emendas apresentam as seguintes propostas:

* Emenda nº1: propõe a criação da Superintendência de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde;

* Emenda nº 2: faculta ao servidor em exercício no cargo de secretário de escola a opção pela remuneração de seu cargo efetivo, acrescida de 30% do vencimento do referido cargo de provimento em comissão;

* Emenda nº 3: altera redação da Lei 17.351, de 17 janeiro de 2008, contemplando as hipóteses de ampliação da jornada de trabalho de 16 horas para 40 horas semanais e de 12 horas para 20 horas semanais no âmbito da Fhemig;

* Emenda nº 4: regulariza o pagamento do Adicional de Dedicação Integral no período entre a publicação da Lei 17.351 e sua respectiva regulamentação, preservando o valor da remuneração dos servidores que fazem jus à ampliação de jornada no âmbito da Fhemig;

* Emenda nº 5: estende aos farmacêuticos e técnicos de farmácia o abono de serviços de emergência;

* Emendas nºs 6,7,8 e 9: ampliam o quantitativo de cargos de provimento efetivo da carreira de analista em educação e pesquisa em saúde da Escola de Saúde Pública;

* Emenda nº 10: amplia o percentual de reajuste proposto para o vencimento básico dos cargos de níveis fundamental e médio da carreira de enfermagem, devido a acordos firmados entre o Executivo e representantes dos servidores.

BR-040 - O deputado Fábio Avelar (PSC) foi à tribuna para falar do péssimo estado de conservação do trecho da BR-040 entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete. Segundo ele, a frente parlamentar criada para tratar do assunto e também da duplicação da rodovia conta com a assinatura de 61 deputados.

"Nosso trabalho já está dando resultados. Mas não podemos parar por aqui. A médio prazo ainda vamos continuar lutando pela duplicação da estrada", afirmou. Segundo o parlamentar, as empresas mineradoras já têm projeto pronto para a construção de uma via paralela que permitirá o tráfego pesado de caminhões, aliviando a BR-040. "Falta só a licença ambiental. Se a conseguirmos no primeiro semestre deste ano, as obras poderão estar bem adiantadas antes mesmo do período de chuvas", disse.

Em aparte, João Leite (PSDB), exibiu jornais com reportagens sobre o alto índice de acidentes registrado nas estradas mineiras no feriado de Corpus Christi.

Sucessão - A sucessão municipal foi o assunto abordado pelo deputado Domingos Sávio (PSDB). Ao comentar uma possível aliança entre PT e PSDB, o parlamentar disse ter esperança de que o "bom senso prevaleça", pois "política não se faz com rancor ou vingança", e a decisão tomada deve ser a melhor para Belo Horizonte. Ele criticou a verba anunciada pelo Governo Federal para Belo Horizonte sediar a Copa do Mundo de 2014.

MGS - O deputado Carlin Moura (PCdoB), por sua vez, criticou a maneira como o Governo do Estado vem tratando os trabalhadores da MGS, empresa pública vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. Na semana passada, os funcionários participaram de audiência na ALMG para tratar do assunto.

Segundo Carlin Moura, um líder sindical dos trabalhadores denunciou que vem sendo perseguido depois da reunião com os parlamentares. "Os trabalhadores reclamam das precárias condições de trabalho, das demissões arbitrárias e da contratação sem concurso, mostra do descaso do governo com esses profissionais. E quando eles vêm legitimamente reclamar, são perseguidos", lamentou.

 

 

 

 

 

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