O presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, deputado Antônio Júlio (PMDB), lamentou, nesta terça-feira (6/3/2001), a morte do governador de São Paulo, Mário Covas, vítima de falência múltipla dos órgãos, provocada por um câncer. Antônio Júlio ressaltou que "Mário Covas foi um dos poucos políticos no Brasil que combateu a política de Fernando Henrique Cardoso. Mesmo sendo do mesmo partido, ele teve coragem de enfrentar certas situações, e foi, para todos nós, um exemplo na política".

Mário Covas nasceu no dia 21 de abril de 1930. "A presidência foi o único sonho que as urnas negaram a esse engenheiro convertido em político 24 horas por dia", escreveu o jornalista Clóvis Rossi ao traçar um perfil do governador de São Paulo. "Por meio delas, as urnas, foi tudo o mais: deputado federal por três vezes, senador (87/95) e governador de São Paulo, sem contar o posto de prefeito da capital paulista, embora biônico (83/85)".

Nessa terça-feira (6/3), vários deputados se revezaram no Plenário da Assembléia para prestar uma homenagem ao governador paulista, destacando as qualidades do político e do homem público que ocupou com responsabilidade e compromisso uma cadeira no Parlamento, na Assembléia Constituinte de 1988 e no Executivo, como prefeito de São Paulo e governador do Estado.

Falaram os deputados: Amilcar Martins (PSDB), Agostinho Patrús (PSDB), Miguel Martini (PSDB), João Leite (PSDB), Sebastião Costa (PFL), Carlos Pimenta (PSDB), Elaine Matozinhos (PSB), Luiz Tadeu Leite (PMDB), Elbe Brandão (PSDB), Adelmo Carneiro Leão (PT), Márcio Kangussu (PPS), Hely Tarqüínio (PSDB), Dalmo Ribeiro Silva (PSD), Ermano Batista (PSDB), Rogério Correia (PT), Marcelo Gonçalves (PDT), Kemil Kumaira (PSDB), Alberto Bejani (PFL) e o deputado Alberto Pinto Coelho (PPB).

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