Garantia de emprego. Para a presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Celina Alves Padilha Aréas, essa é a principal preocupação dos professores das fundações agregadas à Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). A presidente do Sinpro foi ouvida, nesta quinta-feira (04/05/2000), pela Comissão Especial da Uemg. Celina Alves informou que, desde a Assembléia Constituinte de 1989, o Sinpro vem participando ativamente das discussões sobre uma universidade estadual pública, gratuita e de qualidade. Ela informou que é falsa a informação de que os professores das fundações do interior não desejam a absorção dessas instituições pela Uemg.

A presidente do Sinpro ressaltou que a Lei 11.539/94, que dispõe sobre a Universidade do Estado de Minas Gerais, prevê um plano de cargos e salários para os professores dessas fundações, o que desmente a idéia de que os professores sofreriam perdas salariais com a absorção. Para Celina Aréas, a maior preocupação do corpo docente dessas instituições é que a absorção não signifique a perda de direitos já adquiridos.

Na opinião da presidente do Sinpro, a Universidade do Estado de Minas Gerais já está pronta, do ponto de vista legal, pois a legislação prevê todas as questões relacionadas com a Uemg - desde a posse do patrimônio até o plano de cargos e salários dos professores. Questionada sobre projetos de pesquisa e extensão realizados nas fundações, Celina Aréas informou que eles são mínimos, já que os professores ganham apenas para estarem dentro da sala de aula, impossibilitando o seu envolvimento com outros projetos.

Participaram da reunião os deputados Edson Rezende (PSB), relator; José Henrique (PMDB), Paulo Piau (PFL) e Amilcar Martins (PSDB).

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