União Nacional por Moradia popular pede realização de eventos

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     Representando o  presidente Romeu  Queiroz, um grupo de deputados recebeu

ontem (1º)  um documento  da União  Nacional por  Moradia Popular, que fez uma

manifestação  ontem  à  tarde  no  Pátio  das  Bandeiras,  na  Assembléia.  No

documento, é  solicitada ao Legislativo mineiro a realização de um evento para

debater o  problema do déficit habitacional de Minas Gerais, calculado hoje em

600 mil  moradias, segundo  dados do  Ministério do Planejamento divulgados no

ano passado. Estiveram presentes os deputados Geraldo Rezende (PMDB), 3º vice-

presidente da  Assembléia; Ivo  José (PT),  2º secretário;  JoãoLeite  (PSDB),

presidente da  Comissão de  Direitos  Humanos;  Gilmar  Machado  (PT),  Adelmo

Carneiro Leão  (PT), Geraldo  Nascimento (PT);  Durval Ângelo  (PT)  e  Miguel

Martini (PSN).

     A pauta sugerida para este debate abrange os seguintes temas: Lei 10.624,

de 16  de janeiro de 1992, que instituiu o Conselho Estadual de Moradia, órgão

subordinado à  secretaria de Estado da Habitação; elaboração e aprovação de um

projeto de  lei que  destine 1% da arrecadação do ICMS para a área de moradia;

autogestão,  delegada  à  União  Nacional  por  Moradia  Popular/MG,  para  os

financiamentos destinados  à área  habitacional; desenvolvimento  e adoção  de

métodos de  contrução mais adequados à produção de moradias populares; reforma

urbana.

     A manifestação  popular realizada ontem na Assembléia aconteceu também em

diversas capitais  do país.  O objetivo  do movimento  é sensibilizar  poderes

públicos e  sociedade para  o problema  do déficit habitacional, especialmente

nas grandes  cidades. Em  Minas Gerais, a União Nacional por Moradia Popular é

integrada por  várias associações  comunitárias existentes  em  municípios  de

diversas regiões  do  Estado,  que  estiveram  representadas  na  manifestação

realizada no pátio da Assembléia.

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Responsável pela informação: Cristiane Pereira - GCS - 031-2907800

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