Pronunciamentos

RODRIGO DINIZ MASCARENHAS, Diretor-Presidente da RM Sistemas.

Discurso

Transcurso do 20º aniversário de fundação da RM Sistemas.
Reunião 83ª reunião ESPECIAL
Legislatura 15ª legislatura, 3ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 06/12/2005
Página 48, Coluna 1
Assunto CALENDÁRIO.
Proposições citadas RQS 1873 de 2005

83ª REUNIÃO ESPECIAL DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª LEGISLATURA, EM 2/12/2005

Palavras do Sr. Rodrigo Diniz Mascarenhas

Ilmo. Sr. Deputado Doutor Viana, em cuja pessoa cumprimento todos os outros componentes da Mesa; Wagner Moura, primeiro funcionário da RM, que começou a trabalhar conosco em 1984, em cuja pessoa cumprimento todos os outros funcionários; minhas quatro queridas filhas, minha esposa, meu pai e minha mãe, meus amigos e minhas amigas, boa-noite a todos.

Tentei escrever, mas não me arriscarei a ler porque começarei a gaguejar e será pior do que eu falar algumas poucas palavras, que só poderão ser de agradecimento mesmo. Em primeiro lugar, agradeço ao Deputado Gustavo Correa por achar que a RM é merecedora desta homenagem. Enquanto o Deputado, em seu pronunciamento, listava os prêmios que nossa empresa ganhou, eu e o Cláudio revivíamos todos esses momentos que passamos nestes últimos 22 anos. Comecei dois anos antes de a RM existir.

Faço apenas uma correção: a RM não tem 16 mil funcionários, temos 1.600 funcionários. Temos 16 mil clientes.

Agradeço especialmente ao Mauro, parceiro de 20 anos. Trabalhamos juntos, eu em uma sala e ele do lado, com um vidro nos separando. Nesse período, tivemos 95% de momentos bons e 5%, às vezes, de conflito por alguma dificuldade que surgiu, mas nunca tivemos um problema de relacionamento ou briga.

A RM, com certeza, é o que é e está onde está muito por causa dessa nova amizade, dessa credibilidade, da confiança que temos um no outro. Mauro, muito obrigado.

Agradeço também em especial ao Cláudio, que está conosco desde 1989, quando montamos outra empresa, a DM Control. Sempre estivemos um ao lado do outro, sem que tivesse surgido nenhum problema. Essa união de nós quatro, a nossa sorte, a nossa competência e o nosso trabalho foram muito importantes para conseguirmos chegar até aqui.

O Henrique não está na Mesa porque teve uma tarefa muito importante para fazer agora e me pediu para falar o motivo pelo qual não estaria aqui. Seu filho está recebendo uma faixa nova no judô, no Minas Tênis Clube. Pensar na alegria do seu filho com sua presença foi maior do que a sua alegria de estar aqui. Ele esteve aqui e, daqui a pouco, estará chegando novamente. Ele foi condecorar o seu filho. Disse-lhe: “Tomara que um dia possamos vê-lo também receber uma medalha olímpica do judô”, o que tenho certeza será uma grande alegria para ele.

Faço um agradecimento especial àquele casal que está ali - meu pai e minha mãe - pela forma com que nos educaram. Meu pai não deu moleza, mas minha mãe, às vezes, deu alguma moleza. Meu pai era bravo, e minha mãe era mais mansa. Aprovo a forma como nos educaram. Lembro apenas um fato muito interessante. Em 1984, quando precisei de alugar uma linha de telefone, meu pai não quis ser meu fiador. Isso é para os senhores verem o nível de dureza que era.

Se vocês, minhas filhas, quiserem que um dia eu seja fiador de vocês, talvez até seja, mas, por causa dessa atitude de meu pai, já recusei ser fiador de muita gente e, com certeza, livrei-me de levar vários “canos”.

Hoje, pela manhã, pensando no que iria falar nesta noite, lembrei-me de que, quando eu estava na 6ª série, em 1976, meu pai me obrigava a estudar inglês. Eu ia para a aula, mas, na cabeça, o pensamento: “Para que tenho de falar outra língua? Já falo português”. Achava aquilo uma bobagem. Mas hoje vejo que, se não o tivesse feito, eu teria tido muita dificuldade na profissão porque, quando começamos a programar, tudo era em inglês. Se eu não soubesse inglês, com certeza não estaria aqui falando para vocês.

Outra exigência de meus pais, que eu também não sabia para que serviria, foi fazer curso de datilografia. Parece bobagem, mas o tempo que eu ganhei digitando mais rápido foi enorme. Meu especial agradecimento a vocês dois. Desculpem-me qualquer coisa. Amo-os muito.

Às minhas quatro filhas também o meu muito-obrigado. Desculpem-me se não pude estar com vocês todo o tempo que mereciam, mas é preciso trabalhar, não é? Vocês têm de se preparar muito também, porque eu não quero ficar trabalhando o resto da vida. Espero que vocês ajudem a RM a continuar crescendo. Saibam que a responsabilidade é enorme, porque a empresa já está grande, e vocês terão de ser competentes o suficiente para perpetuar nosso sucesso.

Um agradecimento especial à equipe de Diretores da RM: Cléber, Eduardo, Júnia, William e os demais líderes aqui presentes. Obrigado pelo empenho. A RM não é nada sem essa equipe maravilhosa, formada por profissionais competentes, pessoal dedicado, que, sinto, gosta de trabalhar na empresa. Para nós, isso é de extrema importância, porque ninguém pode ter sucesso fazendo o que não gosta.

Sempre digo que gostaria que todos os nossos funcionários, quando acordassem de manhã, pensassem “Oba, estou indo trabalhar!”, ao invés de “Nossa, tenho de ir para a praga daquela empresa”. Quem trabalha com prazer, com certeza, rende mais.

Cumprimento mais que especialmente o José Barcelos, cliente da RM há muitos anos, e a Cássia, do Felício Rocho. Na pessoa dos dois e dos demais clientes da RM aqui presentes, cumprimento os nossos 16 mil clientes. Continuaremos trabalhando muito por vocês. Nossa missão é melhorar os resultados dos nossos clientes.

Estou muito feliz por estar aqui e mais feliz ainda porque o Henrique acabou de chegar para completar a Mesa.

Obrigado pela presença de todos e, no mais, só tenho mesmo a agradecer.