8ª REUNIÃO ESPECIAL DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª LEGISLATURA, EM 28/3/2005

Palavras do Prof. Newton de Paiva Ferreira Filho

Senhores componentes da Mesa, já citados; Srs. Deputados, Srs. Vereadores, Srs. Secretários, professores, funcionários, alunos, amigos e amigas que nos deram a honra e o prazer da presença, quero homenagear especialmente os nossos funcionários, os decanos da nossa casa, Profs. Luís Teófilo Nagli e José Resende Guimarães Filho, a quem pediria ficassem de pé, por favor. Homenageando todo o nosso corpo de professores, queria homenagear um professor que deu a primeira aula de sua vida no Colégio Anchieta, o Prof. Aluísio Pimenta, a quem pediria ficasse de pé. Queria homenagear todos os nossos alunos, tanto os ex-alunos como os aqui presentes, na pessoa de um ex-aluno do Colégio Anchieta que ocupou esta tribuna como parlamentar: o ex-Deputado Orlando Vaz Filho, a quem solicitaria ficasse de pé. Como ex-aluno do Centro Universitário Newton Paiva, membro da nossa primeira turma, este que atualmente é parlamentar desta Casa: o Deputado Elmiro Nascimento, em cuja pessoa quero homenagear todos os alunos das nossas instituições. Coube a mim a grata missão de falar em nome da nossa instituição. Em uma de suas grandes obras - “Sonhos de uma Noite de Verão” -, William Shakespeare afirmava: “Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem diga: nem todas, só as de verão. Mas no fundo isto não tem importância. O que interessa mesmo não são as noites em si, mas, sim, os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre. Em todos os lugares, em todas as épocas, dormindo ou acordado”.

Temos aqui representados, nesta noite, vários sonhos. E o que aprendemos com o nosso patrono, hoje aqui homenageado, é que, mais que acreditar em seus sonhos, é fundamental lutar para transformá-los em realizações. Foi o que fez Newton Paiva Ferreira, cujo centenário de nascimento comemoramos em 2005. Ele era neto de escravos e filho de trabalhadores rurais. Em sua infância pobre, mas repleta de valores, foi tocado pelo poder transformador da educação. Saiu de Varginha, sua terra natal, e veio para Belo Horizonte, onde colocou em prática todo o seu empreendedorismo, numa época em que ainda não se pronunciava essa palavra.

Formou-se em direito e fundou o Colégio Anchieta, que foi a base sólida da história de nosso centro universitário, há exatos 70 anos. Como seu filho, sinto aqui e agora a presença de meu pai. Recorro a seu legado e peço a Deus que sua sabedoria esteja presente iluminando o caminho de cada um de nossos professores, de nossos coordenadores técnico-administrativos e, em especial, de nossos estudantes.

O que vim fazer aqui, hoje, é agradecer. Agradecer a esta Assembléia Legislativa de Minas tão honrosa homenagem, agradecer a todos os companheiros de papai que estiveram ao seu lado desde as primeiras horas, agradecer aos nossos companheiros que, com seu empenho e desempenho, agregaram tanto valor a essa obra que a tornaram tão respeitável como o conceito de seu patrono; agradecer a Deus, que, com sua enorme proteção, permitiu que os três irmãos, Maria Elvira, Paulo Newton e eu, conseguíssemos unir nossas forças, em lugar de desunir nossas competências no cumprimento de nossa honrosa e sublime missão. Que Deus nos ajude, que Deus esteja com cada um para que continuemos fazendo de nossos alunos instrumentos de transformação que irão ajudar a fazer deste País a grande nação do futuro, dando a este povo brasileiro aquilo que há muito faz por merecer. Muito obrigado pela homenagem, muito obrigado a vocês.