MILTON LUCIANO DOS SANTOS, Vice-Presidente de Varejo e Distribuição do Banco do Brasil - BB.
Discurso
Legislatura 16ª legislatura, 2ª sessão legislativa ORDINÁRIA
Publicação Diário do Legislativo em 15/10/2008
Página 31, Coluna 2
Assunto CALENDÁRIO. BANCOS.
Proposições citadas RQS 1528 de 2008
50ª REUNIÃO ESPECIAL DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 16ª LEGISLATURA, EM 9/10/2008
Palavras do Sr. Milton Luciano dos Santos
Exmos. Srs. Deputado Doutor Viana, 1º-Vice-Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, neste ato representando o Presidente da Casa, Deputado Alberto Pinto Coelho; Desembargador Valdez Leite Machado, representando o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Desembargador Sérgio Antônio de Resende; Antônio Maluf, Diretor emérito da Associação Comercial de Minas; João Marcos Caixeta Franco, Coordenador do Programa Estadual “Minas + Seguro”, representando a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Amauri Sebastião Niehues, Superintendente do Banco do Brasil em Minas Gerais, meu colega, na pessoa de quem cumprimento os demais colegas presentes; Deputado Délio Malheiros; Deputado Dalmo Ribeiro Silva, autor do requerimento que deu origem a esta homenagem, na pessoa de quem cumprimento os demais parlamentares desta Casa, que nos honraram com a sua aquiescência à realização desta homenagem; meus senhores, minhas senhoras; colegas; clientes; querido Coral da Associação Atlética do Banco do Brasil, boa noite.
Poderíamos começar nossa exposição falando dos nossos 200 anos, mas prefiro começar dizendo o que representa o Banco do Brasil, agradecendo por, como sentimos, ter a preferência dos negócios do povo brasileiro. Como diz o “slogan” dos nossos 200 anos, nós, do Banco do Brasil, não nos sentimos fazendo 200 anos; sempre nos sentimos fazendo o futuro. Não vou repetir o que já foi dito aqui pelo Deputado Dalmo Ribeiro Silva, a partir de sua pesquisa sobre o Banco do Brasil - aliás, parabenizo-o por essa pesquisa, muito bem-feita e bem conduzida em relação aos números do Banco. O que vou tentar falar aqui é o que queremos para o futuro do Brasil.
Em sua história, o Banco do Brasil foi instrumento até de demarcação de nossas fronteiras. O Banco do Brasil tem, em sua origem, a interiorização. Nossa primeira agência nasceu no Rio de Janeiro; a segunda, em Santos; a terceira, em Manaus; depois, Belém. A primeira agência no Estado de Minas Gerais, pasmem, nasceu na cidade de Três Corações, há 92 anos.
Portanto, Deputado, informo a V. Exa., que é de Ouro Fino, no Sul de Minas, que Três Corações foi nossa primeira estada em Minas Gerais, há 92 anos, tempo em que estamos aqui presentes. Isso demonstra nosso compromisso com a pequena comunidade, nosso compromisso com a interiorização do Brasil, nosso compromisso em levar igualdade a todas as regiões do País. Para nós, para o Banco do Brasil, isso é dogmático. Não importa se temos uma agência no interior do Amazonas, ou na Avenida Afonso Pena, aqui em Belo Horizonte, ou na Avenida Paulista, em São Paulo. As agências prestam o mesmo tratamento a todos os clientes, para os quais estão à disposição os mesmos serviços. Os funcionários são treinados para servir em qualquer agência do País. Tudo isso demonstra nosso compromisso com o Brasil, para o qual trazemos igualdade de desenvolvimento.
É fácil imaginarmos um banco que hoje acaba de completar 30 milhões de correntistas e cerca de 40 milhões de clientes. Fazemos diferenciação entre correntista e cliente. O primeiro também é cliente, só que sua conta corrente é apenas mais um produto. Cliente é aquele que tem um produto ou um serviço continuado de qualquer instituição. Acabamos de completar essa cifra com a absorção que fizemos, recentemente, do Banco do Estado de Santa Catarina. Essa foi a primeira absorção permitida ao Banco do Brasil fazer na rearrumação do sistema bancário brasileiro. Mesmo assim, nesses 10 anos, o Banco do Brasil cresceu de forma orgânica, apoiado principalmente pela população brasileira e muito pelos valorosos funcionários, que passaram por essa casa, fazendo a história do Brasil. Fizeram e fazem. Nosso compromisso, Sr. Presidente, com o País é o de manter uma instituição preocupada com 1 milhão de famílias. Hoje já temos a nossa estratégia de desenvolvimento regional sustentável, por meio da qual se respeita o ambiente e a vocação local e se agrega conhecimento e, principalmente, trabalho e renda.
Aqui, em Minas Gerais, o Banco do Brasil possui cerca de 500 agências, 9 mil funcionários e um valor de R$16.000.000.000,00 aplicados. Esse é o Banco que mais investe na agricultura e na indústria mineira. Esse é o Banco que foi escolhido e, com muita honra, conseguiu ser o Banco dos mineiros recentemente, num ato de coragem tanto dos nossos dirigentes do Executivo quanto dos nossos parlamentares desta Casa, aos quais, de público, mais uma vez, gostaria de agradecer. Passamos a ser o Banco que administra a conta dos servidores do Estado de Minas Gerais, e o que há de mais precioso na administração de um Estado é o seu corpo funcional. Foi-nos dada a grande responsabilidade de administrar para esses servidores. Este é o Banco do Brasil. Neste momento, em nome do Conselho Diretor do Banco, em nome particular do Presidente Lima Neto, que não pôde estar presente em razão de outra agenda, mas que manda seu abraço e seu agradecimento ao Parlamento mineiro, gostaria muito de, sinceramente, também em nome de todos os colegas, agradecer ao povo mineiro, que esta Casa tão bem representa, que tão bem nos aceita e nos acolhe neste Estado.
Eu, particularmente, tenho uma distinção especial, porque fui Superintendente do Banco do Brasil apenas por dois anos e meio em Minas Gerais, onde tenho profundas raízes. Digo que foram dois anos e meio, mas muito mais saudades do Estado. Agradeço à Assembléia Legislativa. Agradeço ao povo mineiro. Agradeço por esta homenagem e por este momento de distinção ao nosso Banco do Brasil. Muito obrigado aos senhores.