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Cipe Rio Doce aprova mudanças no Regimento e cronograma de trabalho

Mudanças visam aprimorar comissão interestadual na fiscalização da aplicação de recursos do Novo Acordo de Repactuação do rompimento de barragem em Mariana, que vai completar 10 anos.

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Os parlamentares da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Doce (Cipe Rio Doce) aprovaram, em reunião nesta quarta-feira (24/9/25), alterações no Regimento Interno do colegiado, além de cronograma de trabalho para as próximas semanas.

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Em linhas gerais, as alterações propostas visam aprimorar a atuação da Cipe Rio Doce, sobretudo para acompanhar melhor a aplicação de recursos do Novo Acordo de Repactuação do Rio Doce. Assinado em outubro de 2024, ele modifica o sistema de reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, da Mineradora Samarco, ocorrido em Mariana, em 5 de novembro de 2015, prestes a completar 10 anos.

Contudo, após intensos debates entre os deputados, foram suprimidas propostas de mudanças que tratavam da constituição de uma assessoria técnica para a Cipe Rio Doce e da criação de fundos financeiros, tanto no âmbito da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) quanto da Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

A posição que prevaleceu é de que as medidas invadiriam a competência da Cipe Rio Doce por tratar de matérias orçamentárias.

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Já a definição do cronograma de trabalho levou em conta justamente os dez anos do rompimento da Barragem de Fundão. Por sugestão do presidente da Cipe Rio Doce, deputado Leleco Pimentel (PT), a primeira atividade deve ser uma visita às obras do novo Hospital Universitário da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) no Município de Mariana. A previsão de investimentos é de cerca R$ 200 milhões, provenientes do Acordo do Rio Doce.

A atividade deve acontecer no início do próximo mês. Ainda em outubro devem acontecer duas audiências públicas, na ALMG, reunindo representantes dos atingidos ao longo de todo curso do Rio Doce.

O curso d’água recebeu uma avalanche de rejeitos de minério que chegaram à sua foz, no Espírito Santo, e o Oceano Atlântico, no episódio que é considerado a maior tragédia ambiental da história do Brasil.

Além de Leleco Pimentel, participaram da reunião da Cipe Rio Doce, representando a ALMG, os deputados Celinho Sintrocel (PCdoB), coordenador regional, Adriano Alvarenga (PP), coordenador regional adjunto, e Zé Laviola (Novo).

Pela Assembleia do Espírito Santo participaram remotamente a deputada Janete de Sá (PSB), Marcos Madureira (PP) e Bispo Alves (Republicanos).

CIPE Rio Doce - análise de proposições

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CIPE Rio Doce vai acompanhar a repactuação do acordo de Mariana TV Assembleia

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