O bandoneonista, compositor e concertista Rufo Herrera será homenageado pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (18/10/23), em reunião para entrega do diploma referente a voto de congratulações. A audiência com convidados será realizada a partir das 16 horas, no Auditório do andar SE da ALMG.

O requerimento para realização da homenagem é de autoria da vice-presidenta da comissão, deputada Lohanna (PV). De acordo com a solicitação da deputada, a reunião também visa debater a importância da obra do bandoneonista e de sua influência e contribuição para a cultura mineira e brasileira.

De acordo com informações do site do próprio artista, Rufo Herrera nasceu em 1933 em Córdoba (Argentina). Desde 1963, vive no Brasil. Sua obra incorpora elementos de diversas matrizes culturais como a música dos povos ancestrais centro e sul-americanos, a música popular latino-americana e a música erudita clássica e contemporânea.

Ele se destaca como intérprete e difusor do bandoneón, um instrumento musical de palhetas livres e fole, utilizado principalmente na região do Rio da Prata, Uruguai e Argentina, onde é o principal instrumento da orquestra de tango. 

Rufo Herrera criou e dirige o Quinteto Tempos, com o qual já gravou três discos. Também foi co-fundador e atualmente atua como compositor residente e solista da Orquestra Ouro Preto, com a qual também gravou três discos.

Apresenta-se regularmente como solista e frequentemente é convidado de honra dos principais festivais e instituições culturais do Brasil e Europa. É autor de mais de cem obras musicais, entre elas quatro cantatas, cinco óperas, três balés, diversas obras para formações sinfônicas e camerísticas, além de trilhas sonoras.

Recebeu Título de Doutor Honoris Causa através da Universidade Federal de Ouro Preto em reconhecimento ao conjunto de sua obra e relevância de sua trajetória artística. Também foi o idealizador e criador da companhia de artes cênicas Grupo Oficcina Multimédia.