ALMG homenageia iniciativa da UFMG contra o trabalho escravo
Décimo aniversário da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da universidade será celebrado em Reunião Especial de Plenário nesta quinta-feira (28).
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza Reunião Especial de Plenário nesta quinta-feira (28/8/25), a partir das 19 horas, para homenagear a Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pelo seu décimo aniversário.
O requerimento da reunião tem como primeiro signatário o deputado Betão (PT). “Defender o papel central das instituições de ensino na construção de políticas públicas que garantam a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras é fundamental”, afirma o parlamentar.
De acordo com a “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Minas Gerais lidera o ranking de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.
O Estado é responsável por 159 dos 745 nomes divulgados este ano, número que corresponde a 21% do total. “Precisamos de uma atuação firme e atenta contra o trabalho análogo à escravidão”, enfatiza Betão.
UFMG oferece assessoria jurídica gratuita a pessoas em trabalho forçado
Fundada em 2015, a Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Faculdade de Direito da UFMG integra um sistema internacional de escolas de Direito que oferecem disciplinas para capacitar a comunidade acadêmica em relação às vítimas de trabalho análogo à escravidão.
A iniciativa da UFMG também presta assessoria jurídica gratuita a pessoas em situação de trabalho forçado e participa da construção de políticas públicas relacionadas ao tema. Segundo o requerimento parlamentar, a Clínica já contribuiu com o Ministério do Trabalho e Emprego, a Polícia Federal, o Ministério Público, o Congresso Nacional e a própria ALMG, entre outras instituições.
